
cartaz xamânico d bacantes no infinito d Zé | foto jennifer glass arte igor marotti

IÓ! ZÉRINFINITO
Festejo meus 80 anos em Cena,
5ª Feira dia 30 de Março às 20 horas no Teatro Oficina, com Coros Bacantes, Satyros, Dionísios, Pentheus, Kadmos y suas Filhas, PMs, Músicos, Vídeo Artistas, Iluminadores, Sonoplastas, Microfonistas, Contra–Regras, Camareiras, Faxineiras, Porteiros, Produtores, Mídioartistas, Figurinistas, Arquitetos, com os Presentes no Terreiro Elektrônico Teatro Oficina:

banner totem | foto camila mota
presentando todos os Públicos q estiveram na Rua Jaceguay 520, Bixiga – Artistas d muitas Gerações
d Poetas, Músicos, Mortos, Ethernos, Vivos,
d todas as Companhias, de Todos os Teatros,
das Companhias q Assistí, Ví:
d Revista Rebolado, Comerciais, Stanislawskianas, Brechtianas, Antropófagas OswaldiAnas,

colagem analógica para o aniversário d Villa Lobos | d cafira zoé
d todo o Céu Estrelado d Cacildas, Fernandas, Maria Della Costas, Tônia Carreros, Madame Morineaux, Dercy Gonçalves, Grande Othelos, Oscaritos, Marílias Pêras; d todos os Movimentos Culturais Humanos, Cosmo Políticos de Hoje: Modernistas, Antropófagos, Tropicálias d 50 anos, Revolucionários q mudaram a face da Terra há 100 anos y depois Conservaram-se Congelados até a Perestroika, tão necessária ao Capitalismo $elvagem de hoje, em 2017;
Burús = Indígenas q aqui estiveram na Rua Jaceguay, q quer dizer Rua Come Cabeça, y os q estão lutando em suas Terras pela Terra a quem todos pertencemos y desejamos Viva; d Jornalistas de Talento y Coragem trans-humana; d Cientistas, Médicas, Médicos, Acupunturistas, Arquitetos, Urbanistas, Green Pacificadores, Xamãs, Astronautas, Bárbaros Tecnizados, Digitais; Antagonistas, Inimigos Sagrados do Passado y do Presente:
Enfim Todos Seres Vivos, Animais Vegetais Minerais Humanos dos Brazís,
d Toda Mãe Terra, do Pai Universo, principalmente
d Todo Fogo Vermelho, Amarelo, Azul, Rosa: Iluminador da Libido, do Amor, dos Amantes, dos Amados, dos q Querem, dos q Rejeitam, de Todos q Amo y dos q ainda Amarei, d todos q Amam o Humor, Amor Infraestrutura da VIDA.
Minha Percepção desta festa é d Gratidão a Todos y a Tudo y sobretudo a Esta Arte: Arte do Tesão d Vida q é a do Teatro.
Agradeço a Paixão dos q nascem y se dão a Ela, seja no ao Vivo, na TV, na Rede, na Pulsação do Poder dessa Deusa: a Poderosíssima Respiração.
À ARTAUD, NÃO JORRO SEM ELE Q ME ENSINOU A JORRAR
Aprendi a t Adorar Teatro, ao Vivo, com Meu Pai q nunca foi ao TBC, mas me Levou a Todo Grandioso Teatro de Seu Tempo, com Minha Mãe y Meus Irmãos y Irmãs, Avós Imigrantes y uma Avó Paterna Burú, q xamam Índia.

Maureen Bisilliat, Xingu
Aos Ancestrais y aos q vieram y q virão depois de Nós Todos, Experimentando na Comunidade Viva Diferenciada, mas Contracenando Juntas nas Contradições da Vida Trágica Cômica y Orgyástica dos Rituais Burús – Gentes chamadas d Indígenas – Africanos, Kabukis, Teatros Nôs, Sufis, Mistérios.

Maureen Bisilliat, Xingu

Maureen Bisilliat, Xingu

Maureen Bisilliat, Xingu
Às Rádios, q como a Rádio Nacional foi a Iniciadora nas Ondas de Minha Geração.
A Todos q me fizeram chegar até aqui com o Corpo Vivo caminhando pra Morte Transformadora, mas Cantando até o Fim, como Elza Soares Exige “Quero cantar até o Fim”
Nesta Data imagino como fazer q se toquem, a sí mesmos, estas pessoas, q em seu Poder Ilegítimo estão destruindo o Programa q nós Elegemos, y q foram nestes dias, por unanimidade na ONU, Condenadas por este Infeliz Programa Hitlerista de 20 Anos d Arrocho q querem impor aos nossos Corpos.
Poderosos sem Poder Humano, torturando a sí mesmos com sua Própria In$ânia na suas Maquinaçõe$ na Máquina do Poder pelo Poder. Venham se encontrar com a Humanidade, q vocês renegam em seus Próprios Corpos, No phoder Humano q o Poder da Presença do Teatro dá, y abandonem este Poder Usurpador, violador dos Direitos Humanos em seus Próprios Corpos, q os está Infelicitando, Sangrando a Vida dos q são Todos no Brasíl.
Y mais, dando um péssimo Exemplo ao Mundo Todo em Crise Cultural de Vida Viva, dia a dia; no Brasíl q tem uma Cultura Fortíssima de Exportação!
A Grande Arte q pratico é a do Aqui Agora, em cada Minuto, em Cada Respiração. Essa Lorota Messiânica d 20 anos é contra o Teatro, contra a Vida q é eterna surpresa, contra toda Cultura q é Cultura do Cuidado com a real InfraEstrura q é a Vida.
A Macroeconomia é a Estrutura do Capitalismo y precisa de uma Urgente Perestroika. Nela y em todos os ISMOS extremistas y Politicamente Corretos.
A Vida não é sisuda nem Correta.Y muito menos repre$$ora de sí mesma.
PRESENTES
Não desejo presentes pra minha pessoa mas para o Trabalho Criador de 60 anos em q o Teatro Oficina Uzyna Uzona – na Revolução Cultural Carnavalesca, transformadora de Tabús em Totens, Revolução Antropológica Antropófaga Oswaldiana, Bárbara Tecnizada – se encontrou y projeta agora pro Futuro Presente.
Clamo Condições pra expansão das Companías de Teatro, além da Província do Teatro de Importação Enlatado, não devorado.
Presentes pra Equipar o Teatro Oficina y seu corpo tecnoartístico, q exigem agora, para dar o q podem dar:
– Reaparelhamento de seu Equipamento Digital de Som, em seu Espaço em q Lina Bardi y Edson Elito criaram um Pé Direito = Caixa Sonora, Instrumento Musical q pede Som de Estúdio d Gravações, q transmitam Músicas, Cantos Phalas dos Coros y Protagonistas;
– Câmaras Filmadoras de Transmissões ao Vivo sem os fios, em q tenho q, atuando, driblar para não cair;
– Refletores q permitam as Epifanías das Iluminações Rimbaudianas q sabemos y queremos fazer.
Isso tanto pro Público q vem estar ao Vivo emocionar-se sem travas com nossos Trabalhos, quanto pra q a Transmissão Direta, q praticamos com Maestria, alcance Todo Público Mundial.
Condição de Bárbaros Tecnizados pra q possamos Emocionar com nossas Criações ao Vivo.
Oswald de Andrade, em suas obras teatrais, inspirou-se, principalmente nos Tupinambás y na Arte Pública de 100 anos atrás q o Início da Revolução Soviética propiciou aos Poetas das Artes Cênicas: Maiakovski, Eisenstein, Meyerhold,Tatlin, Rodchenko;

cartaz d rodchenko para o filme “o encouraçado potemkin”, d eisenstein

lilya brik em arte gráfica d rodchenko, 1917

rodchenko, “o cinema-olho”

Rodchenko, capa para livro “Sobre Isso” d Mayakovski

encenação d meyerhold
O.A. foi devorado desde 1967, o início destes 50 anos da Tropicália, na Música d Gil, Tom Zé, Caetano, no Cinema d Glauber, nas Artes Plásticas arrancada das Paredes de Museus y trazida pro Corpo de Hélio Oiticica, tudo em q “O Rei da Vela” do Oficina, em 1967, inspirou-se.


Tropicália, Helio Oiticica, 1967

Os Parangolés, Helio Oiticica

Cartaz d Terra em Transe, filme d Glauber Rocha
Esta Geração, modéstia a parte, a minha, Descolonizou a Cultura Brasileira.
No Carnaval deste ano, os Corpos, Vozes das Ruas, Ressuscitaram esta Descolonização.
Isso aconteceu neste momento em q votamos pra q a camada pré sal fosse investida na Cultura y na Educação no Brasil y em q esta preciosidade está sendo Estraçalhada por Rentistas, Mercadore$ vendilhões$ da$ Terra y do sub-solo brasileiro, sem nosso consentimento de Povo Democrático y Libertário.
Nos meus 80 anos Lutei muito, mas só fiz o q Gostava, a não ser quando fui preso, Torturado y Exilado. Mas Curti muito o Exílio em Portugal na Revolução dos Cravos, na Democracia Direta dos Conselhos Revolucionários y na Festa de Libertação do Povo Moçambicano
Apostando no q Zeus, depois de Hera Cegar Tirézias diz: Você vai ver Tudo! Y Viverá por 7 Gerações! Tomo como se fosse pra mim estas palavras y vou poder fazer este ano ainda “O Rei da Vela” com o mesmo Renato Borghi, o ator q mais sabe phalar Oswald y q faz também 80 anos de voltas em torno do Sol, exatamente neste dia 30, como eu.
Clique aqui y acesse o passaporte programa d filme d O rei da Vela

Estamos juntos mais q nunca: pra com todos Artistas tanto do Oficina Uzyna Uzona como pra todos do Brasil y do mundo q conosco quiserem erguer as 3 Obras Primas de Oswald de Andrade, além de “O Rei da Vela”:
a incomensuravelmente beleza d
“A Morta”;
y a Grandeza Épica d
“O Homem e o Cavalo”.
Esta peça nos Inspirou y a Lina Bardi – a grande Arquiteto Centenária mais Contemporânea y Consagrada q nunca, neste já avançado Segundo Milênio, em todo Mundo – “O AnhangaBáu da Feliz Cidade” – Fruto de uma ÉPICA LUTA CULTURAL de 37 anos. Em 2010 quando o Entorno do Teatro Oficina foi Tombado pelo IPHAN, Silvio Santos nos falou em sua casa q não queria mais nos Empatar nem q Empatássemos a vida d’dêle, então nos propôs a Troca do Terreno de sua Propriedade por outro do mesmo valor na Cidade. Nestes 7 anos, um trabalho desenvolvido por nossa atuação em Órgãos Públicos, acabou encontrando o Terreno a ser trocado. Falta apenas a re negociação para q a Troca se concretize agora, de vêz.
Dia 30 tenho certeza q Silvio Santos, q eu gostaria q estivesse presente no Teatro, vai nos permitir de novo, como fez muitas vezes, q o Público entre pela Escada Azul q construímos dentro do Terreno.

No Insurrecional ano de 2013, este projeto evoluiu muito no próprio terreno do Entorno do Teatro Oficina durante a 10ª Bienal de Arquitetura em São Paulo. A Curadoria de Guilherme Wisnik, tirou a exposição das Paredes do Interior do Prédio de Niemeyer no Ibirapuera y colocou em Criações Pesquisadas em Campo, como o Entorno Tombado do Teatro Oficina, onde Arquitetos y Urbanistas – da Bélgica, da AmericaIndoAfroLatina, Corifeados pelos “Arquitetos” Marília Gallmeister y Carila Matzenbacher, do Oficina Uzyna Uzona – ampliaram pra um Corredor Cultural de Árvores Frutíferas, sem Automóveis, q prolonga uma Aléia de Florestas preservada pelo Grupo Silvio Santos no Terreno todo de Demolições: a Oficina de Florestas,
criando, a partir da ligação da Rua Jaceguay 520, da Vila Itororó, do TBC, da Casa de Dona YaYá y d outros Pontos de Cultura do Bixiga e da Praça Rosevelt – um Corredor rebolando entre as Torres da Metrópole Infartada.


explosão (tranzborda) do projeto do anhangabaú da felizcidade pelo bairro do bixiga
Neste Lugar desejo Encenar “O Homem e o Cavalo”,
q numa Leitura – dia 17 de Dezembro de 1985, com um Elenco All Star y Coros, com 150 Artistas de Teatro y Vídeo de Todas as Gerações – foi por mim dirigida no Teatro Sérgio Cardoso.
Era o sonho dos Jovens de 1968 a Encenação desta Excepcional Peça Antropófaga.
O Crítico Telmo Martinho q me apelidara de “Decano do Ócio” por ter retornado do Exílio y não ter tido condições materiais de um trabalho dessa dimensão, voltou atrás y me retirou deste apelido.
Mas pra mim o Ócio é uma Delícia y um Sonho.
Só crio no Cío.
Pra Encenar esse Jorro Insensato, quero ainda dedicar esta data ao Grande Artista, meu Irmão, Luis Antonio Martinez Corrêa q não pode continuar com sua série de Musicais sobre a “História do Theatro Musical Brasileiro” por ter sido assassinado no Natal de 30 anos atrás, 1987, por pessoas q quiseram matar em si o q não conseguiram com 107 facadas: o Amor Humor q Luis Antônio esbanjava sempre sorrindo.
José Celso Matinez Corrêa
Zé Celso
25 d Março de 2017
Os presentes de aniversário para o Terreiro Eletrônico, rua Lina Bardi, Teatro Oficina, podem ser dados através de nossa plataforma de financiamento direto.
www.teatroficina.org
MERDA