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Arquivo mensal: junho 2017

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Igor Marotti antropofagia Tarsila do Amaral

RENASCIMENTO DA MACUMBA ANTROPÓFAGA HOJE

Ensaiando cada noite no Oficina, na precariedade radical, nós artistas no OficinaUzynaUzona sentímos na Carne y Osso d nossos Corpos o q chamam d Crise como imposição do Estado de Exceção dito Liberal dos Fantóches Mortos-Vivos Pódres q tomaram o Estado Brasileiro pra $í y pros Renti$tas.

A Crise é o Martírio da $êca trocando a Terra do Brasíl pela moeda da destruição d’Ela própria, a Terra. O Martírio da Terra é o dos seres vivos q uma Oligarquía Fedorenta quer exterminar: o povo, os bichos, os seres minerais infra-estrutura da Terra, a favor do Capitali$MO de Última Geração no Mundo, dito Liberal. Esta transa, está atacando os mínimos direitos, necessidades, prazeres humanos da maioría do povo y dos seres vivos no Brasíl y no mundo: os q não moram no Andar de Címa. A Companhia sacou q só a Macumba Explícita no Teatro, Feitiçaría d Teatro, a Macumba Antropófaga inpirada no Poema Manifesto do Xamã Oswald de Andrade, teria a Potência de Atuar na Arte da Cosmo Política.

A Poesía tornou nossos Inimígo$, y não só do Brasíl, Musas Inspiradoras pra serem Comidas y Desvoduzadas nesta Macumba. Vai crescer com a Presença sempre co-autora do Público y dos acontecimentos q tiverem de vir.

Stamos aqui. Vamos ver o q vai dar.

Hoje o mais teatral y có(s)mico dia-noite d São João, na metade de 2017:

Fésta do SÓL in SÓlstício de Invérno no Hemisfério Sul, festeja o Natal na Terra na Véspera do Ano Novo; dia 24 de Junho, as 16 horas, estreia a “Macumba Antropófaga 2017″ no Teatro Oficina com um Cortejo Cantado, Dançado, Atuando no Humor do Amor, em torno de Pontos Míticos do Bixíga: o Novo Canudos da Cidade Linda nos baixíos do Minhocão, na “Casa de Dona Iaiá” , no Túmulo Fechado do TBC d’onde sai Cacilda Becker fazendo o papel de Tarsila do Amaral pra chamar o Poeta Oswald d Andrade, morador da Rua Ricardo Batista (onde escreveu o maravilhoso”Sob as Ordens de Mamãe”), pra Festa da Descoberta da Antropofagía. Oswald sempre mamava o leite d uma Cabrinha q depois parava na  Travessa Bridageiro Luis Antônio, atual Rua Adorinan Barbósa, em frente onde nasceria o Oficina, na casa d minha avó, q me presenteava com o leite da mesma Cabrinha d Oswald, q eu mamava. Essa Cabrinha foi nossa Mãe Comum.

Daí cantando o belíssimo Rap Poema de Cruz y Souza “Litanía dos Póbres”até a Rua Japurá, q está com uma Grade de Cadeia prendendo os Moradores dum Condomínio. Sóbe a Montanhinha da Rua do Bixiga até a Rua Santo Amaro em Torno do Terreno do Entorno do Oficina, q há 37 anos está vazío, onde plantamos sementes com o Público q geraram uma Área Verde Fértil mas q sei por q, foram queimadas em nome do Grupo Silvio Santos – todas as sementes, onde negociamos a Tróca de Terrenos: proposta pelo próprio Sílvio Santos,  Rei da Televisão.

Cantamos y semeamos com o público onde houver terra: da Rua Santo Amaro à Jaceguay, onde semeamos o Corredor Cultural, q vai da Vila Itororó ao Parque Augusta, com Oficinas de Florestas y Árvores Frutíferas, y chegamos de volta ao Teatro, onde vamos ver nascer no Restaurante Troca Tróca entre Terrenos a descoberta antro pré lógica, A Antropofagía.

Tarsíla do Amaral y Oswald: TarsiWald tomam absinto com Ouro. Vão começar a comer um prato de rãs y com o riso das Grandes descobertas, contemplas as rãs, seus corpos se desnudam, y se comparam  como os corpinhos q vão devorar: corpos idênticos aos seus. Comem y descobrem a Antropofagía. Fogem pro Estudio d Tarsila, no Teatro Oficina. Se amam, sonham y sonham com os Burús Antropófagos penetrando no Oficina y vemos então Tarsila á pintar Oswald nú, com seu pauzãoBrasil. Com a chegada de Mandú Sarará y os Antropófagos, assistimos TarsiWald criando com os Burús, o quadro: O Abaporú  y o ManiFésto Antropófago.

A Macumba come  estes finos bis-coitos com todo Público tragando as Personas tragicômicas dos Podres no Poder, neste Banquete.

Tenho dois irmãos nascidos neste dia, um é o São João y o outro é o Santo Antônio=Luis!

Hoje pela 1ª Vez Comemoramos no Oficina Aniversário deste, o Grande Artista de Teatro Musical Brasileiro y Muitos Teatros Mais: Luis Antônio Martinez Corrêa.

Minha Paixão por este irmão  enGraçado, talentoso y Bélo, fez-me fazer o papel d’   Êle,“Ressucitando-me”. Cantando “O Amor ”, d Maiakoviski, Caetano y Luis, tendo a Fóto d ‘Êle na Parede como inspiração y em  torno do Môquem, da Fogueira  da “Macumba Antropófaga 2017”, os 100 anos da Revolução Soviética, 50 de “O Rei da Véla” y da “Tropicália”.

Mas não estou nada só, sou um dos muitos Artistas do CORO DE PROTAGONISTAS macumbando com arte d viver ao Vivo a Alegría Cantada Dançada no prazer y na dor da transformação permanente do Tabú em Totem.

Uma Meditação  Antropófaga Rebolada, Vivida com o Público Presente Mesticiáda pela Multimídia do Vídeo em Transmissão direta, Sonoplastia Elektrônica, Luzes aos Vivo de cada palpitação, Banda, Contraregragem,

Produção d toda Máquina Viva do Terreiro Eletrônico do Oficína  Uzína Uzona. Nestes tempos com as ameaças d’duma ditadura nazista, o Milagre em sí, d aproximadamente 60 Macumbeira(o)s Vív(o)as, da Antropofagía com o Povo do Público, vai parir o q nasce desta devoração da Cultura da Vida revirando as cagadas dos Zumbís na Podridão do Poder em Eleições Dirétas Já. Inclusive com o Corte de Nosso Patrocínio da Petrobras, não somente para o Oficina, mas pra + 40 Coletivos d Teatro, Cinema, Música, Poesia, Dança, enfim, células de grande produção Cultural.

Venham comer estes Mortos Vívos no Poder, criando na Paródia Tragicô(s)mica Orgiástica este Possível Milágre.

Zé Celso

Exú das Artes Cênicas

SamPã, Paraíso 24 d Junho d 2017 01:05

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