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Arquivo mensal: maio 2012

EXMO PRESIDENTE DO IPHAN ARQUITETO LUIS FERNANDO DE ALMEIDA

O DOCUMENTO APRESENTADO PELO ARQUITETO MARCOS CARRILO, NO DIA DE 27 DE DEZEMBRO DE 2011, SOBRE A ÁREA DE DELIMITAÇÃO DO TEAT(r)O OFICINA, TOMBADO PELO IPHAN QUE SOMENTE NESTE MÊS DE ABRIL CHEGOU ÀS MÃOS DA ASSOCIAÇÃO QUE GERE ESTE ESPAÇO, NÃO PODE SER ACEITO
VIOLA TOTALMENTE AS REGRAS DO IPHAN:

“VELAR PELO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL”

POR ESTA RAZÃO NÃO ESTAMOS DE ACORDO COM O MESMO E PEDIMOS
REVISÃO EM OCASIÃO OPORTUNA POR OUTRO ARQUITETO DE CONHECIMENTO DUPLO: HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO TEATRO OFICINA PROJETADO POR LINA BARDI, COMPLETADO POR EDSON ELITO

NESTES SEUS 20 ANOS DE ETHERNIDADE, LINA BO BARDI
VEM SENDO CELEBRADA COMO UM DOS MAIORES ARQUITETOS MUNDIAIS DO SÉCULO XX

É PRECISO ALGUEM QUE PERCEBA O TEAT(r)O OFICINA COMO OBRA DE INTERVENÇÃO URBANA NO BIXIGA E NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO PARA ESTA MARAVILHOSA TAREFA.

HANS ULRICHT OBRIST CURADOR INTERNACIONAL DE ARTES JUNT AMENTE COM A “ASSOCIAÇÃO TEA T(r)O OFICINA UZYNA UZONA” PRODUZIRÃO EVENTOS PARA O MUNDO COMEMORAR OS 20 ANOS DA ETHERNIDADE DA OBRA DE ARTE DE LINA BARDI.

1-­‐HANS ULRICHT NUMA NOITE DE JUNHO, APRESENTA A PAUTA DOS EVENTOS DO ANO, COM A INAUGURAÇÃO DA “RUA OFICINA LINA BARDI” COM SAÍDAS ABERTAS PARA TODA CIDADE,
JÁ EXISTENTES. TRABALHOS SERÃO REALIZADOS PARA O ACABAMENTO DOS DOIS PORTAIS DE ARCOS ROMANOS CONSERVADOS POR LINA NA SUA CONCEPÇÃO DE ‘ARQUEOLOGIA URBANA’.
NESTA NOITE HANS ULBRICH AINDA LANÇA TRÊS LIVROS DE ENTREVISTAS COM ARTISTAS E CIENTISTAS CÉLEBRES DE TODO MUNDO. DEVE MINHA PESSOA PRONUNCIAR-­‐SE SOBRE A COMPLEMENTAÇÃO TOTAL DO PROJETO DE INTERVENÇÃO URBANA EM SÃO PAULO, DO “ARQUITETO” LINA BARDI A PARTIR DO ENTORNO DO TEAT(r)O OFICINA.

2-­‐ RE-­‐INAUGURAÇÃO EM SETEMBRO DA “CASA DE VIDRO” CONSTRUÍDA POR LINA COMO SUA MORADA E TRANSFORMADA EM UM CENTRO INTERNACIONAL AVANÇADO DE CULTURA VIVA.

3-­‐REALIZAÇÃO EM NOVEMBRO DE UMA GRANDE VIAGEM URBANA DE TRAVESSIA DA PAULICÉIA DESVAIRADA NUM SÁBADO OU DOMINGO, NUM CARNAVAL COM CARROS ALEGÓRICOS, CARAVANAS DE BICICLETAS, CARROS-­‐ABERTOS, CHARRETES, ANDARILHOS… etc, LIGANDO DUAS OBRAS DE LINA :
O “TEAT(r)O OFICINA” no BIXIGA
A “CASA DE VIDRO” no MORUMBÍ

CITO ESTES EVENTOS PARA DEMONSTRAR QUE CURADORES, CRÍTICOS DE ARTE, CIAS. DE TEATRO DE MUITAS PARTES DO MUNDO, JÁ SABEM DA IMPORTÂNCIA DO PROJETO DO “ANHANGABAÚ DA FELIZ CIDADE” COMO OBRA DE ARTE TEATRAL URBANA DE LINA BARDI,
ENQUANTO O ARQUITETO MARCOS CARRILLO QUE APRESENTOU UM DOCUMENTO COM SUA DELIMITAÇÃO PARA O ENTORNO DO OFICINA,
DEMONSTRA QUE NÃO SABE ONDE ESTEVE, ESTÁ, OU ESTARÁ
POR IGNORAR O QUE É ESTE “PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL”

NA PRÓPRIA ATA DO DIA 24 DE JUNHO DE 2010 – TOMBAMENTO PELO IPHAN DO OFICINA -JÁ HAVIA MENÇÃO QUE JAMAIS A DELIMITAÇÃO DO ENTORNO SERIA COMO FOI APRESENTADA POR ESTE ARQUITEO
“Então, concordo com a posição do Presidente, se indicarmos e for aceito o entorno somente no sentido de proteger apenas o arco de visão da janela, poderíamos estar empobrecendo a questão..”
JUREMA MACHADO, DISCUSSÃO DA ATA DA TARDE DO TOMBAMENTO

O ARQUITETO MARCOS NÃO DEVE TER LIDO O BELÍSSIMO PROCESSO DE 9 ANOS DE TOMBAMENTO DO OFICINA PELO IPHAN E MUITO MENOS O LAUDO OBRA PRIMA DE AZIZ ABʼSABER SOBRE OS 300 METROS TOMBADOS NO ENTORNO DO OFICINA PELO CONDEPHAT,
REALIZADO AO MESMO TEMPO QUE TOMBAVA A SERRA DO MAR NA JURÉIA.

PORTANTO NÃO CONHECE NEM A HISTÓRIA NEM A ARTE DO LUGAR QUE TORNOU-SE
“PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTISTICO NACIONAL“
NÃO PERCEBE QUE O “TEAT(R)O OFICINA” É PONTO DE PARTIDA,
DE LINA BARDI,
PARA UMA ARQUITETURA TEAT(R)AL EM MOVIMENTO PERMANENTE
DE REVOLUCÃO URBANA
QUE PROJETOU PARA A CIDADE DE SÃO PAULO, A COMEÇAR DE UM TEAT(R)O-RUA NUM BAIRRO PERIFÉRICO “HISTÓRICO” DO CENTRO DA CAPITAL DO CAPITAL
HOUVE UNANIMIDADE NA APROVAÇÃO DO LAUDO OBRA PRIMA DE JUREMA MACHADO, RECONHECENDO A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA PARA A CIDADE DA PROPRIA CONCEPÇÃO ESTÉTICA DO TRATAMENTO DADO À LINA EM SEU CANTO DE CISNE: O TEAT(R)O OFICINA, COMO INTERVENÇÃO URBANA.

POR ISSO A PARECERISTA JUREMA MACHADO, INCLUIU O TOMBAMENTO DO TEAT(R)O NÃO SÓ COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO MAS TAMBÉM NO LIVRO DE BELAS ARTES, REVELANDO A IMPORTANCIA DE REVOLUÇÃO URBANA,ESTÉTICA NESSE MOMENTO DE HISTÓRIA VIVA, NECESSÁRIA À CIDADE DE SÃO PAULO
OS CONSELHIROS, NA SUA MAIORIA, EXPRIMIRAM-SE RECONHECENDO A NECESSIDADE DE SE COMPLETAR O PROJETO INACABADO DE LINA
O CONSELHEIRO ULPIANO BEZERRA DE MENEZES DECLAROU: “Acho uma solução revolucionária pensarmos também na possibilidade de um movimento pró desapropriação do espaço necessário para o projeto Lina Bo Bardi”.

O CONSELHEIRO LUIS PHELIPE ANDRÉS
FOI PELO MESMO CAMINHO
“Seria uma decisão política de reconhecimento nacional da importância dessa obra que o projeto de Lina Bo Bardi fosse finalmente completado através de um gesto que vi ocorrer em outros casos, que o terreno, necessário para possibilitar ao Teatro romper a perspectiva, fosse simplesmente desapropriado por interesse coletivo da cultura nacional. E que os proprietários, que vêm obstacularizando a complementação do projeto, de acordo com avaliação pública, fossem indenizados. Para o Estado, para a Cidade de São Paulo, seria um valor ínfimo diante da importância dessa obra.
Esse tombamento reforça, enobrece, com o reconhecimento de um órgão de proteção do patrimônio do Brasil, integrante do Ministério da Cultura, e abre caminho para que a complementação do projeto realize”.

O CONSELHEIRO NESTOR GOULART REIS ACRESCENTOU “Como ex-aluno da Professora Lina Bo Bardi, e amigo de Rodrigo Lefevbre e Flávio Império até o fim da vida de ambos, trabalhamos juntos, obviamente me congratulo com essa oportunidade
Por outro lado, o tombamento federal amplia a possibilidade de captar recursos para a execução desse projeto por meio da Lei Rouanet e para possível desapropriação, já que se trata de antropofagia, e de alguns desses vizinhos descobrirem amanhã que poderiam ganhar muito dinheiro sendo vizinhos do Teatro Oficina”.

SE O ARQUITETO MARCOS CARRILLO ESTAVA PRESENTE NA REUNIÃO OU LEU A ATA, POR QUE NÃO CONSIDEROU O LEGADO ESTÉTICO ARQUITETÔNICO DE INTERVENÇÃO URBANA DE LINA?
JUREMA EM SEU RELATÓRIO FAZ UMA DAS MAIS BELAS HISTÓRIAS DE ARTE, EM QUE PERCEBE NO OFICINA UZYNA UZONA SE CONJUGAREM MAIS DE 50 ANOS DE BUSCA DE ARTE ARQUITETÔNICA E TEATRAL DENTRE AS MAIS AVANÇADAS BUSCAS E CONQUISTAS NA HISTÓRIA UNIVERSAL DA ARTE TEATRAL DE TODOS OS TEMPOS .

JUREMA DEMONSTRA QUE ARTE E HISTÓRIA NO TEAT(R)O OFICINA, ESTIVERAM EMPRE JUNTAS E SÃO POLÍTICAS EM SÍ PARA ENTENDER SEU VERDADEIRO TRATADO É PRECISO BEM MAIS QUE UMA LEITURA. MAS O FUNDAMENTAL É SUA VISÃO COMO A DE LINA DA ARTE COMO INTERVENÇÃO URBANA
“Encontra-se em desenvolvimento, pelo Departamento de Patrimônio
Imaterial do IPHAN, o inventário de Referências Culturais da região, que poderá oferecer
insumos importantes para a salvaguarda desses valores culturais. Tombamentos municipais (cerca de 900 imóveis) e zonas especiais (ZEPCs – Zonas de Especialis de Patrimônio Cultural e ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social) previstas pelo Plano Diretor atestam a importância do bairro e o interesse de se preservar ali, não apenas edificações, mas os usos e a diversidade que são o seu maior valor. É imediato associar o Teatro Oficina a esse contexto por duas vias: tanto o Oficina pode ser tomado como elemento chave de um processo de reabilitação, quanto a preservação dos valores do bairro é essencial à vitalidade do Oficina”.

LINA CHAMAVA O OFICINA DE “RUA DE PASSAGEM DE TERREIRO COM GALERIAS DE OPERA DE MILANO DANDO PRA APOTEÓSE DAS CATACUMBAS DE SILVIO SANTOS”
O ARQUITETO CARRILLO IGNORA A OBRA DE LINA BARDI QUE TEVE SUA PRIMEIRA IDÉIA DO “PROJETO TEAT(R)O OFICINA” COMO INTERVENÇÃO URBANA POR UMA RUA DANDO PARA UM DELTA URBANO DE RUAS: SANTO AMARO, ABOLIÇÃO, JAPURÁ, APONTANDO O TEAT(R)O OFICINA PARA O “VALE DO ANHANGABAÚ”

A RUA QUE SERIA (TEM SIDO E SERÁ ) AO MESMO TEMPO:
PISTA DE ENCENAÇÕES E DESFILES DERRUBANDO O BECO SEM SAÍDA PERCEBIDO PELOS ATUADORES COMO IMPEDIMENTO DE FUGA NAS INÚMERAS INVASÕES
DO TEAT(r)O OFICINA POR POLICIAIS NA DITADURA MILITAR.
E COMO SAÍDA DE EMERGÊNCIA PARA O PÚBLICO POR QUESTÃO DE SEGURANÇA EXIGIDA POR LEI PELA PREFEITURA DE SÃO PAULO NO DESENHO APRESENTADO PELO ARQUITETO CARRILLO NÃO ESTÃO MARCADAS SEQUER ESSAS SAÍDAS CONQUISTADAS EM LUTA DE 30 ANOS DO LADO NORTE E OESTE PELO OFICINA UZYNA UZONA, DURANTE AS “DIONIZÍACAS DE 2010” REALIZADAS NO TERRENO EMPRESTADO POR SILVIO SANTOS NA OCASIÃO QUANDO, PROPÔS AOS PODERES PÚBLICOS A TROCA DE SEUS TERRENOS EM NOSSO ENTORNO POR TERRENOS DOS PODERES PÚBLICOS DO MESMO VALOR
PASSOU COMPLETAMENTE DESAPERCEBIDO NA SESSÃO DE PERÍCIA QUE FEZ
O FATO DE ATUALMENTE ESTAREM ABERTOS OS ARCOS ROMANOS
DONDE FORAM ARRANCADAS AS ROLHAS: DENTES DE CONCRETO ARMADO TEMPERADOS COM RELÍQUIAS DA SINAGOGA DEMOLIDA
QUE TAPAVAM A RUA

O ARQUITEO NEM SEQUER LEVOU EM CONSIDERAÇÃO AS SAÍDAS DE EMERGÊNCIAS EXIGIDAS POR LEI PARA O TERRENO
DO LADO NORTE DO OFICINA
SEU DESENHO NOS EMBECA NOVAMENTE
NÃO OBSERVOU NA PONTE DE MADEIRA QUE DEVE TER ATRAVESSADO
NO DIA EM QUE FEZ SEU SEU DOCUMENTO QUE O ESPAÇO DA ”MACUMBA ANTROPÓFAGA URBANA” EM CARTAZ ATÉ DEZEMBRO DE 2011 CONSTRUIU PARA DESCER PARA O “DELTA DE RUAS”

DEPOIS DE 30 ANOS DA GUERRA ANTROPÓFAGA
OFICINA X GRUPO SS
OS ARCOS ESTÃO ABERTOS ATÉ HOJE
E SERÃO TRANSPASSADOS PELOS ATUADORES E PELO PÚBLICO EM TODAS AS PEÇAS QUE ENCENAREMOS EM 2012
SEGUEM, NO ANEXO 3, FOTOS DA ENFIM PASSAGEM PARA A “RUA OFICINA LINA BARDI” E SAÍDA DE EMERGÊNCIA DO TEAT(R)O

O ARQUITETO MARCOS NEM SEQUER IMAGINA A IDÉIA DO RETORNO DA ARENA GREGA-NEGRA TOMANDO O TEAT(r)O COMO CENTRO DE PODER HUMANO DE INTERVENÇÃO NA CIDADADE: “O TEATRO DE ESTÁDIO”,
COMO JÁ ACONTECEU COM AS “DIONIZÍACAS de 2011”
JÁ É UMA EPIFANÍA URBANA DE UM TEAT(r)O VISTO POR QUEM PASSOU E PASSA PELA RUA JACEGUAY OU PELO VIADUTO DO MINHOCÃO
O TEATRO DE ESTÁDIO É POR ENQUANTO ESTE ANO UM CIRCO, VISTO COMO UM CAMPO DE FUTEBOL OU O SAMBÓDROMO
O TEAT(R )O DE ESTADIO OSWALD DE ANDRADE
EXISTE COMO FUTEBOL DAS EMOÇÕES HUMANAS E TRANS HUMANAS DAS MULTIDÕES JOGADOS
POR ATLETAS AFETIVOS: ATORES, ATRIZES,TÉCNICOS CRAQUES DE TEATO.
O ARQ. MARCOS NÃO DEVE NEM TER POSTO SEUS OLHOS NO GIGANTESCO PROCESSO DE 9 ANOS DO TOMBAMENTO PELO IPHAN
ONDE CONSTAM AS BELAS MAQUETES ELETRÔNICAS
DO TEATRO DE ESTÁDIO A SER CONTRUÍDO DO LADO OESTE
OU DA “UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA PAGU & FLAVIO DE CARVALHO”
PROJETADA PARA O ENTORNO LESTE DO OFICINA.
ESTAS MAQUETES CRIADAS IN PROCESS DE ACORDO COM AS NECESSIDADES E POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO DO “ANHANGABAÚ DA FELIZ CIDADE “,
SÃO UMA 1a VISÃO DO MARAVILHOSO QUE VIRÁ A SER
MESMO CONTANDO COM AS MODIFICAÇÕES FUTURAS QUE A REALIDADE TORNA CADA VEZ MAIS BELAS.
OS ARQUITETOS JOÃO BATISTA MARTINEZ CORRÊA E BEATRIZ PIMENTA CORRÊA, VENCEDORES DO PREMIO DA APCA 2011 (ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CRITICOS DE ARTE) PELA OBRA DO ELEVADOR DO IPANEMA PARA A FAVELA DO CANTAGALO NO RIO DE JANEIRO) FIZERAM ESTAS MAQUETES.

ELAS PRECISAVAM TER SIDO EXAMINADAS ANTES DO DOCUMENTO DO ARQUITETO, QUE “MARCOU” NÃO AS VENDO
AGIU COMO SE NÃO FOSSE NECESSIDADE ESTUDAR SUA RAZÃO DE SER.
A UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA PAGÚ & FLAVIO DE CARVALHO” PARTIU DE UM BILHETE DE LINA
ONDE ELA CLAMA PELO ESTUDO DO QUE EXPERIMENTAMOS, APRENDEMOS E DEVERIAMOS PASSAR ADIANTE NAS MONTAGENS DE GRANDE SUCESSO POPULAR DO OFICINA UZYNA UZONA

ELA COM RAZÃO AFIRMAVA QUE ACONTECIMENTOS NOVOS SOMENTE SÃO COMPREENDIDOS SE VISTOS COM UMA PERSPECTIVA TEÓRICA NOVA.
LINA PENSOU NUM JORNAL CHAMADO “A BIGORNA” PARA ESTA FINALIDADE
” Longe de tomarmos como definida e definitiva a teoria do “espaço interno”, hoje tão não na moda, tenderíamos antes para uma teoria do “espaço- espaço total”, a disposição do homem ou seja o espaço que participa da vida humana sendo o homem, como e, “ator”, no espaço do mundo.”
O ARQ. MARCOS IGNOROU A “OFICINA DE FLORESTAS AZIZ AB SABER “
NOME INSPIRADO NO SAMBA “SAMPA” DO POETA MÚSICO CAETANO VELOSO, QUE INSPIROU-SE NO QUE LINA FEZ
COM AS ÁRVORES ARRANCADAS A MANDO DO GENERAL COSTA E SILVA PARA DIVIDIR EM DOIS O BIXIGA COM O MURO DE BERLIN CHAMADO MINHOCÃO NA PEÇA “SELVA DAS CIDADES”
TRAZ NO NOME A NECESSIDADE E O PRAZER DE REVERDECIMENTO DO BAIRRO DO BIXIGA.
LINA CRIOU SEU EMBRIÃO NA ARVORE SAGRADA DO TERREIRO ELEKTRÔNICO DO OFICINA UZYNA UZONA
QUE COMEÇA NO JARDIM DO OFICINA E ATRAVESSA O JANELÃO DE VIDRO
COMO LINA FEZ EM SUA “CASA DE VIDRO” NO MORUMBI. A ÁRVORE NA VANGUARDA ATRAVESSA O “VÃO MASP DO OFICINA”, O JANELÃO PARA ABRIR TODA SUA COPA, DANDO SOMBRA PARA O TERRENO DO ENTORNO, OU MELHOR DEMARCANDO A EXPANÇÃO DO VERDE NELE.

A ENTRADA PELO LADO LESTE-RUA SANTO AMARO, ONDE SE EXPANDIRÁ A “UNIVERSIDADE ANTROPOFAGA PAGÚ & FLAVIO DE CARVALHO” EM MEIO A UM CAMPUS JARDIM- POMAR TEM ACESSO AO TERRENO POR UMA ESCADA MARGEADA POR VEGETAÇÃO LUXURIANTE
HÁ FOLHAS, PLANTAS NATURALMENTE ORNAMENTAIS, FRUTOS, LEGUMES, FLORES
LEMBRA A ENTRADA DO TEATRO DIONIZÍACO DE EPIDAURO NA GRÉCIA COM 15.000 LUGARES E É AO MESMO TEMPO, A OFICINA DE FLORESTAS ACONTECENDO.
CLARO QUE O ARQUITETO MARCOS CARRILLO NEM DEVE TER ESTADO,
UM JARDIM DO EDEN QUE O GRUPO SILVIO SANTOS SOUBE CONSERVAR
NEM DEVE TER EXPERIMENTADO SUAS GOIABAS, TOMATES, MANGAS, MANJERICÃO…
LÁ, A NATUREZA JÁ CANTA A ECONOMIA VERDE BIO DIVERSA: EM ARVORES, RELVAS AO VENTO, FRUTOS, LEGUMES, FLORES, E ENTRE ELAS AGORA: UMA ROSA.
NEM PERCEBEU O BALCÃO TEATRAL JÁ CONSTRUÍDO EM “OS SERTÕES” ENTRE OS MAIS ALTOS GALHOS AGORA FLORIDOS DA “ÁRVORE CESALPINA”
QUE JÁ É UMA OBRA DO TEAT(r)O DE ESTÁDIO
O MAIS GRAVE É QUE NO DIA DE SUA VISITA AO OFICINA, NÃO MARCOU QUE LÁ ESTAVA NO TERRENO UM ENTULHO ONDE EM TODOS OS FINS DE SEMANA DO ANO PASSADO
O PÚBLICO DA “MACUMBA UBANA ANTROPÓFAGA” SEMEAVA TEATRALMENTE O TEAT(r)O DE ESTÁDIO QUE
RESULTOU NUMA FLORADA DE GIRASSÓIS
QUE LÁ ESTAVA UMA OCA CONSTRUÍDA NO TERRENO COMO LUGAR ONDE TARSILA DO AMARAL E OSWALD AO SEREM SERVIDOS POR RÃS,TÃO PARECIDAS CONOSCO “BICHOS HUMANOS”, DESCOBRIRAM A ANTROPOFAGIA.
DAÍ OSWALD ESCREVEU: “MANIFESTO ANTROPÓFAGO” E TARSILA PINTOU O ABAPORÚ
NÃO OBSERVOU OS ARCOS ROMANOS SOB A MÁSCARA DO MINOTAURO INSPIRADA POR FLAVIO DE CARVALHO
TORNADOS PORTAIS DE ENTRADA PARA O PÚBLICO VER NA RUA OFICINA LINA BARDI O ESPETÁCULO ESTATUTO DA UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA INSPIRADO NO “MANIFESTO ANTROPÓFAGO”, CRIADO EM 1928, ENCENADO EM TODO TERRENO E NAS RUAS DO BIXIGA, NOS ÚLTIMOS MESES DO ANO DE 2011
ARCOS PELOS QUAIS O PÚBLICO TAMBÉM SAIA PARA LANCHAR NOS INTERVALOS E NO FINAL DA PEÇA JANTAR.
A OCA TRANSFORMOU-SE NUM PONTO DE ENCONTRO DE ARTISTAS DE TODOS OS CANTOS DO BRASIL
E DE ALGUNS PAÍSES DO MUNDO MESCLADOS AO PÚBLICO E AOS MORADORES DO BIXIGA.
O CORO DA PEÇA CORIFEANDO O PÚBLICO FAZIA UM PASSEIO CANTADO E BATUCADO PELO TBC ONDE BUSCAVA CACILDA BECKER PARA VIVER TARSILA DO AMARAL VIVIDAS POR LETÍCIA COURA
PELA RUA RICARDO BATISTA ONDE ANTES DE MORRER OSWALD ESCREVEU SUA OBRA PRIMA” UM HOMEM SEM PROFISSÃO SOB AS ORDENS DE MAMÃE”, OSWALD VIVIDO POR MARCELO DRUMMOND DESCIA DO APARTAMENTO PARA TOMAR LEITE DE UMA CABRINHA EM PIJAMAS –
A MESMA DE QUEM EU BEBIA LEITE DESDE UM ANO DE IDADE ,
NA TRAVESSA BRIGADEIRO LUIS ANTONIO
EM FRENTE ONDE É O OFICINA HOJE,
NA ATUAL TRAVESSA ADONIRAN BARBOSA.
É PRECISO ENTENDER QUE COM ESTAS ENCENAÇÕES
JÁ ESTAMOS OCUPANDO O TERREIRO COM MOVIMENTO DE OBRA EM PROGRESSO
FAZENDO JÁ O TEATRO DE ESTÁDIO,
A UNIVERSIDADE,
E AINDA ACENDENDO PONTOS LUMINOSOS NO BIXIGA FORA EM OUTRAS RUAS, COMO A “CASA DE PRODUÇÃO” SITUADA NA RUA MAJOR DIOGO OU “A CASA DOS OBJETOS NA RUA SÃO DOMINGOS”

COMO PODE TODO ESTE PATRIMÔNIO FICAR DELIMITADO TENDO COMO ENTORNO DO OFICINA “PANO DE VIDRO” SEM QUE SE MOSTRE AS PAREDES DA FACHADA LESTE ONDE ESTÁ SITUADO
E MAIS
QUE IMPEDE A VISÃO AMPLA DO
JANELÃO MASP DE LINA, LIMITADO POR CONES DE 45 GRAUS, QUE ACANHAM A FORMIDÁVEL PAISAGEM URBANA .
FOMOS COLOCADOS NUMA PRISÃO COM UMA JANELA GRANDE QUE VEM DO NADA.
NEM HÁ DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE DA PAISAGEM URBANA PARA DESTACAR-SE AS FACHADAS OESTE, NORTE E LESTE
O ARQUITETO MARCOS DECLARA QUE “REÍTERA” A DEMARCAÇÃO DE DALMO VIEIRA FILHO, ESQUECENDO QUE ESTA FOI SUPERADA NA PRÓPRIA REUNIÃO DO TOMBAMENTO POR ARGUMENTAÇÃO DO PRESIDENTE DO IPHAN: “Nunca esteve em pauta a proposta de registro ( DO OFICINA) como patrimônio imaterial, imediatamente se verificou que não era o caso.”
E MAIS
NO MOMENTO EM QUE O TEAT(R)O OFICINA ENTROU PARA “ Livro de Tombo Histórico e no Livro de Tombo das Belas Artes.”
A RELEVÂNCIA DA ARTE CRIADA POR OFICINA UZONA QUE MISTURA HISTÓRIA E ARTE
NÃO COMPORTA MAIS A VISÃO HISTORICISTA DO CONSELHEIRO DALMO VIEIRA FILHO
NÃO HÁ MAIS O QUE “REITERAR” NO ANTIGO SENTIDO
O DEPRIMENTE É QUE USA O EXTRAORDINÁRIO PARECER DE JUREMA MACHADO A PARTIR DE UMA INTERPRETAÇÃO SUA, REDUZINDO TUDO AO POBRE “PANO DE VIDRO”
E MAIS VERGONHOSAMENTE CITANDO UMA FRASE DE JUREMA DANDO-LHE UMA INTERPRETAÇÃO OPOSTA
A ESTE CONTEXTO

NO FIM DO SEU LAUDO JUREMA AFIRMA CONCORDAR COM A DELIMITAÇÃO FEITA PELO DEPAN/IPHAN, SIM, MAS DENTRO DE UM CONTEXTO ASSIM EXPRESSO NAS DISCUSSÕES POSTERIORES AO TOMBAMENTO, EM QUE BUSCA ENCONTRAR COM OS CONSELHEIROS ESTA ESTRATÉGIA EM DlÁLOGOS, MUITOS QUE IMPLICAM EM NÃO DELIMITAR O TERRENO FORA DE UMA OCASIÃO OPORTUNÍSSIMA, QUANDO TODO TERRENO TIVER SIDO CONQUIST ADO
“Seria um ato quixotesco e fixar o Oficina num eixo de 500 metros.Queríamos fazer entender que perderíamos no Judiciário , em seguida, não teríamos sustentação para a medida”
….
”O instrumento é político…. A Prefeitura tem instrumentos jurídicos importantes,citei aqui a transferência do direito de construir, as operações urbanas são mecanismos que não envolvem dinheiro ou envolvem pouco dinheiro para ter acesso à terra. É negada a operação de construir em determinado lugar e permitida em outro. Pode ser um processo complicado do ponto de vista legislativo, não tenho informação suficiente mas São Paulo tem feito isso com maestria em determinadas áreas. Por exemplo, a Ponte Estaiada foi viabilizada com estas trocas, e não com dinheiro público. Então, concordo com a posição do Presidente do IPHAN. Se indicarmos e for aceito o entorno no sentido de proteger somente apenas o arco de visão da janela, poderíamos estar empobrecendo a questão. Talvez seja melhor não delimitarmos o entorno, não definir o entorno e tornar mais enfática a relação com o Ministério da Cultura, com o Governo federal, no sentido de um coletivo politicamente mais forte. O Presidente considera um respaldo a uma eventual decisão do Ministério da Cultura” ….

“Pela manifestação, ao Ministro da Cultura, de que o Ministério e o governo federal identifiquem mecanismos que viabilizem a destinação do terreno contíguo ao Teatro Oficina para um equipamento cultural de uso público, utilizando mecanismos tais como a aquisição, a desapropriação ou a conjugação destes com instrumentos urbanísticos a serem identificados em cooperação com o Município e com o Estado de São Paulo“

NÃO VALE O ARGUMENTO QUE JÁ PASSOU UM ANO E PORTANTO SERIA O MOMENTO DE REALIZAR-SE A DELIMIT AÇÃO.

SEGUNDO A ESTRATÉGIA DA ATA DO TOMBAMENTO ESTE TEMPO SERIA O DO MINISTÉRIO DA CULTURA AGIR SOBRE OS MEIOS DE CONSEGUIR TORNAR O TERRENO POSSÍVEL DE SER TOMBADO, ATRAVÉS DO AGENCIAMENTO, REALIZADO PELO PRÓPRIO MINC DA ENTRADA DA PREFEITURA DE SÃO PAULO E DA SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO, PROPRIETÁRIA DO TERRENO EM PARCERIA, OU MESMO DA ACEITAÇÃO DA PROPOSTA DE TROCA FEITA OFICIALMENTE POR CARTA ENDEREÇADA AO MINISTÉRIO DA CULTURA PELO GRUPO SILVIO SANTOS EM 2011.

SE O ATUAL MINISTÉRIO NÃO REALIZOU ATÉ AGORA NADA DO QUE OS CONSELHEIROS DO IPHAN DECIDIRAM, É HORA AGORA DE FAZÊ-LO E
QUEM TEM PODER PARA AGENCIAR É O PRÓPRIO IPHAN JUNTO AO MINC COMO DEVERIA ACONTECER NO ANO DO TOMBAMENTO.

QUE A MINISTRA ANNA DE HOLLANDA SEJA CONVOCADA PELO PRESIDENTE DO IPHAN A AGIR.
SERÁ UM ATO QUE TRARÁ O NOME DE ANNA DE HOLLANDA PARA A HISTÓRIA
DESDE A ATA DE TOMBAMENTO, REALIZADO NO GOVERNO PASSADO LUIS FERNANDO DE ALMEIDA, ENTÃO PRESIDENTE DO IPHAN JÁ DECLARAVA
“O caso era exatamente conduzir um processo de tombamento até porque se considera absolutamente legítima a luta, o anseio de se estabelecer o Teatro Oficina como paradigma de um projeto de qualificação da cidade.
Começamos um processo de negociação dentro do Ministério da Cultura, que está disposto a lançar mão de outros instrumentos para ser um agente na viabilização desse projeto. Na verdade, queria informar que há um encaminhamento no Ministério, no qual o IPHAN está participando, a fim de que, através de outros instrumentos, se viabilize a constituição de um núcleo naquela região de São Paulo, a partir do Teatro Oficina.”

É O MOMENTO DE DAR CONTINUIDADE A ESTA SUA AÇÃO
E É PRECISO LEMBRAR QUE TOMBAMENTO E DESAPROPRIAÇÃO SÃO COISAS TOTALMENTE DIVERSAS
MAS O TOMBAMENTO LEVA MAIS FACIL À TROCA OU À DESAPROPRIAÇÃO
COM FÉ NA AMIZADE DO PRESIDENTE AS GRANDES CAUSAS
DA ARTE TEAT(R)AL
ARQUITETÔNICA
URBANA
TOTAL
DESEJO QUE CAMINHEMOS PELO QUE SONHAMOS EM SEU INICIO DE PROFISSÃO LUIS FERNANDO, JUNTAMENTE COM O GRANDE NABIL BONDUKI E RACHEL ROLNIK,
E REALIZEMOS ESTA OBRA COM O APOIO DOS BICHOS HUMANOS DO BRASIL E DO MUNDO

JOSÉ CELSO MARTINEZ CORRÊA
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO TEAT(R)O OFICINA UZYNA UZONA

Sampã, abril 2012