Vá entender?! Resposta a Gerald Thomas, que diz que nunca fui torturado.

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Eu não freqüento redes sociais, mas fui informado que você, Gerald, baseado em seu trabalho na Anistia Internacional declara que nunca fui torturado. Não me vanglorio de ter sido, nem faço marketing disso, detesto.

A Tortura me trouxe de positivo somente a Sagração de Amor ao Corpo Humano e de qualquer ser vivo: Animais, Plantas… depois de ter passado por porradas dentro um círculo de uns 10 homens  que quebraram meus dentes, e completaram a deformação de minha coluna por ter sido pendurado no Pau de Arara para receber choques elétricos, o que acirrou minha escolióse já existente. Dores que sinto hoje com a idade avançada, mais e mais violentas que nunca.

Recebi uma indenização que me foi concedida pela Secretaria Nacional da Justiça, pela Comissão de Anistia, presidida pelo Dr. Paulo Abrão num Ato Público belíssimo com a presença de todos os Membros desta Comissão no, Teat(r)o Oficina .

Esta  indenização foi de 4.000 reais mensais, até o fim de minha vida, acrescida  de R$500.000,00 que foram desdobrados em mesalidades de R$5.000. Somando tudo  R$9.000,00, e deve vencer este ano, quando então passarei a receber R$4.000,00.

Me referi á esta indenização ao Repórter do Globo por ela ter me permitido sobreviver estes últimos anos e ainda investir no Oficina Uzyna Uzona nestes momentos como agora, em que o Patrocínio da Petrobras, que cobre 1/3 de nossas despesas, demora seis meses para chegar até as nossas mãos.

Essa sua afirmação de que não fui torturado é o mesmo que você dizer que nunca houve Holocausto, onde você perdeu toda tua família.

Foi me mostrado hoje que seu facebook serve agora para aglutinar todos os “hate groups” Oficinofóbicos.

Não sei como, mas parece que isso te traz uma felicidade de militante de uma causa contra um colega seu e talvez ex-amigo.

Vá entender?!

37 comentários
  1. angelo nunes disse:

    Ze…queria te abraçar.

  2. David disse:

    Zé, o erro foi nosso, em termos publicado uma carta aberta ao senhor Gerald Thomas em seu espaço, num texto seu sobre velho fobia. Desculpe-nos se isso foi o motivo dessa “polêmica”. Se quiser apagar, apague. Nós estamos criando um blog, com o nosso grupo da Vila Madalena, e lá colocaremos nossos textos. Evoé. David Cohen.

  3. Stella Prata Miziara disse:

    Zé amado, escrevi isso em resposta ao Gerald hoje no meu face. E nem tinha visto mais esse absurdo em relação a tortura…
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    há 4 horas
    Gerald Thomas é mesmo um babaca.
    Na verdade eu lamentei muito estar desconectada na época da polêmica dele com a Nicole Bahls, porque aquele tipo de coisa é o tipo de coisa que mais me arrepia: turbas enfurecidas querendo queimar alguém na fogueira. Ainda mais quando essa turba é composta pela elite intelectual, acadêmica, progressista. Caí pra trás quando vi que vários amigos meus, inteligentíssimos, faziam parte dos que exigiam a cabeça de Gerald. É que eu acho que essa história do Gerald tem raízes em um tema que me é muito caro: em como a declaração dos direitos dos homens, o elogio a diferença e a noção entre a igualdade entre os povos podem ser a origem secreta da pior forma de racismo e da segregação mais imperceptível e efetiva. Gosto muito de pensar sobre as questões das minorias e de como é tênue a linha que separa a exigência de direitos legítimos da exigência de direitos que não fazem mais do que dissolver na massa homogênea o que esse grupo tem de mais intrínseco. Sofremos e lutamos tanto pelos direitos que nos tornamos muito sensíveis, de uma sensibilidade que compromete o discernimento. É o ocidente, que na impossibilidade de parar sua máquina criminosa inventou o pior dos alívios, a culpa mais sem-vergonha e impulsionadora de muito mais violências, que é a compulsão em querer dispersar, fazer desaparecer as energias malditas, como se os problemas pudessem ser resolvidos pela superação das contradições. O episódio do Gerald me fez pensar muito em Nelson, e em como hoje ele seria condenado a forca não pelos reaças mas pelos progressistas. Me estendi, mas é que não podia falar do Gerald sem mencionar esse episódio. Só pra separar o joio do trigo. Quando ele escreveu se perguntando sobre a legitimidade do Oficina recorrer ao fomento em detrimento de novos grupos já quis responder, mas Zé Celso o fez antes, e com uma elegância ímpar. Eu iria dizer o que qualquer um com um pingo de consciência histórica e cultural, já sabe, que o Oficina deveria ter sua sobrevivência garantida pelo Estado. Gerald ainda, com muita má fé, acusava o Zé de viver confortavelmente, ora, qualquer um que se interesse pelo Zé sabe que essa é uma acusação descabida. Zé mereceria viver que nem rei, mas vive de acordo com as escolhas que faz: com as escolhas de um combatente. Mas, muito pior do que isso, é um texto de Gerald publicado num comentário desse seu próprio post,intitulado ” Será que você ficou velho Zé Celso? “, em que Thomas parte de uma crítica do Zé ao Bob Wilson, para discorrer sobre como o último é infinitamente superior ao primeiro. Uma vergonha de texto!!! Primeiro porque ele começa por desligitimar a crítica do Zé, como se a crítica de um artista a outro artista se resumisse a invejosas picuinhas. Ora, todo mundo sabe que a história da arte é feita de divergências, polêmicas, ataques, rompimentos…e que muitas vezes é desses confrontos que ela dá um passo a frente. Inclusive acho que vivemos um bom-mocismo terrivelmente pernicioso para o avanço do teatro e das artes no geral, é a cultura da amizade, do respeito, onde as pessoas são cheias de dedos pra falarem sobre uma obra, onde as pessoas aplaudem de pé qualquer coisa, mesmo sem ter gostado, por pura polidez. Se tem uma atitude que não cabe na arte essa atitude é a polidez, a polidez vai sempre dizer que está tudo lindo, e o tudo lindo é estagnado, mofado. Eu não queria discutir esse texto aqui, mas ele é muito absurdo! Outro ponto: Gerald acha o fim o deus Bob Wilson ser criticado pelo Zé Celso, figura de quem o maior encenador do mundo nunca ouviu falar. Primeiro, eu, uma zé ninguém, tenho toda autoridade do mundo para criticar Shakespeare se eu quiser, ou Joyce, ou Mozart…porque o Zé não pode criticar Bob Wilson?? Gerald, grande encenador, ainda não aprendeu que é preciso acabar com as obras-primas, que é preciso dar um fim no juízo de Deus. E no caso do Zé e do Bob Wilson, a crítica é entre iguais, é como Bergman que fala mal de Antonioni que fala mal do Godard que fala mal do Truffaut…Falar mal faz parte, como Gerald bem sabe apesar desse seu repentino, premeditado e circunstancial bom-mocismo. Gerald, no fundo, sabe que o maior gesto de generosidade entre artistas pode ser uma vaia. E a crítica do Zé jamais pode ser confundida com a crítica da classe média conservadora. Eu e meu vizinho reacinário podemos odiar o mesmo filme, mas vao ser por motivos completamente diferentes, já que nossas ferramentas de análise são radicalmente antagônicas. E sim, a maioria dos grandes artistas são obsessivos, se debruçam sobre um tema e fazem dele o sentido de toda uma existência, mas porquê esse tema está sempre em movimento, sempre vivo, sempre em relaçnao, sempre em devir. E as vezes a percepção desse movimento é muito sutil, quase imperceptível, as vezes essa percepçnao é explícita, estrondosa. Como também é muito tênue a linha que separa a sutileza de uma pesquisa continuada da confortável paralisia de uma fórmula bem-sucedida, armadilha da qual muitos grandes artistas não escapam. Concordo plenamente com a análise de Gerald sobre o Living e o Oficina em oposição a Beckett e Wilson. Sim, a arte que me arrebata e que eu busco fazer está muito mais ligada aos últimos. Mas entre a figura do Zé e a figura do Wilson, sou infinitamente a figura do Zé, artista que se elevou a condição de obra, que se inventou, que se transvalorou. Zé, um dos últimos grandes combatentes, esse estirpe de artistas em risco alarmante de extinção, Zé, o homem dionísiaco cuja simples aparição já é suficiente para assombrar amarras e preconceitos. Zé, antropófago. Zé, alteridade radical. Zé guerreiro! Por mais que ele seja adorado por muita gente, ainda vai demorar alguns anos para ele ser totalmente absorvido. Como Glauber ainda não foi, como Oiticica ainda não foi, como o próprio Oswald, pai de todos, ainda não foi. Outro absurdo do texto do Gerald, foi querer desqualificar o Zé moralmente, acusando-o de maltratar garçons. Mesmo que fosse verdade, eu não entendo o que isso tem a ver. Há de se separar o artista de sua obra. Se partíssemos dessa premissa colocada por Thomas, torceríamos o nariz para obras de artistas acusados de delitos bem mais graves do que maltratar o garçon: o franquismo de Dali, o anti-semitismo de Céline, o conservadorismo de Borges, as delações de Kazan…a obra tem vida própria, independente de seu criador. Mas mesmo acreditando numa análise estruturalista, sou apaixonada pelos artistas que se misturam a sua obra a tal ponto que não sabemos onde começa um e termina o outro, como é o caso do Zé. Li tudo isso ontem, fiquei indignada, ia escrever, desisti quando vi que o Zé o fez, mas quando acordei hoje e me deparei com o texto escroto do fascista do Reinaldo Azevedo pensei, ai não, o Gerald Thomas foi longe demais, usando o Zé pra dar assunto pra essa direita ignorante destilar seus preconceitos e compartilhando texto desse escravocráta como se fosse o máximo???? Vergonha alheia Gerald Thomas, muita vergonha alheia, maior do que a eu senti quando vi tanta gente boa te malhando em praça pública. Sua babaquice é indefensável.

  4. Está muito frequente artistas atacarem gratuitamente seus colegas de classe. Outro dia vi o Lobão , com sua já famosa pretensa intelectualidade , vomitar entre outras tantas besteiras, um monte de ataques aos caras mais importantes e dignos da atual MPB. Agora o Gerallllldo vem com essa.
    Um Salve pro Zé!!

  5. Mariana Pamplona disse:

    A importância de um artista como Zé Celso para o teatro brasileiro e mundial é totalmente inquestionável! Acho que quem tá ficando velho é o Gerald, que anda tentando caçar Marajá na praia errada. BJS Zé Celso, Mariana Pamplona.

  6. Sou um trabalhador comum hoje, na mina juventude troquei para trabalho “coumum” rs por não ter um puto e minha familia ser muito pobre. recentemente caçando-me e outras pessoas na web fui chamado para pular de cabeça em voltar a isoto, para a versão brasil de trhoughts? a produção não funcionava peguei um emprestimo consignado para ir em sampa e ficar de acordo cm ele como co dramaturgo da versão numa ingua que leio escrevo entendo mal e não falo. ok a coisa não rolou nunca vi uma produção tão ruim até diponibilizo ao zé todos os e-mails inclusive os que te achincalavam em resposta ao meu respeito por seu trabalho. contato somente ao zé e oficina para repassar os e-mail que se referem a ele andreluifn@hotmail.com

  7. Jonathan 'Hamelin' Malavolta disse:

    E quem de sua época nunca foi torturado, Zé? Meu avô, Malavolta Gaetano, formou-se em Medicina pela Universitá de Milano na década de 1920 (não sei exatamente em que ano). Ele já havia servido à Cruz Vermelha pelo Exército Italiano em duas guerras, a Primeira Guerra Mundial, convocado com apenas 12 anos, e outra, de cunho civil mas com interferência militar (na Itália, ficou conhecida como Guerra da Argélia; não sei que nome os historiadores lhe dão aqui no Brasil) aos 16, também servindo na Cruz Vermelha (desta vez como enfermeiro-auxiliar, já que ele já encontrava-se no início da Faculdade de Medicina). Creio que esta última tenha tido caráter de independência de algum país próximo (a Itália também dominou algumas possessões na África, a exemplo, o norte da Somália, bem como seu Exército prestava auxílio aos Exércitos aliados nas possessões africanas destes contra os que queriam independência). Em 1928, meu avô foi novamente convocado (para a Segunda Guerra Mundial) mas, devido ao julgamento de Hipócrates (o texto integral do julgamento de Hipócrates encontra-se no Wikisource lusófono: pt.wikisource.org), ele não se sentiu à vontade para participar desta guerra (já era formado então) e simplesmente fugiu para o Brasil. A princípio, sua ideia era parar na Venezuela, porém o navio fez escala no Brasil (porto de Santos), onde um de seus antigos professores estava trabalhando como médico (Hospital Santa Catarina, na Paulista) e aceitou o convite deste para estabelecer-se aqui. Acabou ocorrendo que o boçal (desculpe) do Mussolini descobriu seu paradeiro e o denunciou para a Polícia Política (acho que o tal DOI-CODI) e meu avô teve de ficar pulando de galho em galho. Minha avó, brasileira de nascimento, quando ainda era viva, contava que cansou de esconder meu avô no armário e enfrentava os delegados e agentes policiais da tal Polícia Política com a cara, a coragem e uma espingardinha de pressão, mais nada. Até mesmo após a naturalização brasileira meu avô sofreu perseguições por conta da guerra. Ninguém de minha família aprendeu italiano (eu comecei a estudar depois de velho) e nunca conseguimos viajar para a Itália pois meu avô ficou duplamente mal visto, sendo conhecido por lá como desertor e por aqui como espião (olha a mentira deslavada que Mussolini contou para a Polícia daqui; meu avô nunca foi espião, não sabia sequer transmitir mensagens via rádio, dependia do Correio Aéreo até mesmo para contatar os pais, irmãos, tios e primos que haviam permanecido na Itália). Imagino o que meus avós devem ter passado (felizmente não passei por situação semelhante).

    • Fioravante disse:

      Gerald Tomas tive em um passado remoto o privilegio de ter aula com você de Designer sonoro no curso do Raul Teixeira. Sempre te vi como um mito como aluno e expectador, tive catarse em seu Nietzsche X Wagner e outras obras, me deslumbrava com suas explicações de porque usava sete horas de Wagner em suas peças. Com Antunes aprendi muito no CPT jorrava um teatro de vanguarda, conceitos, artes de linguagem e inúmeras referências que nem entravam na minha cabeça era um garoto pobre e mal estudado do interior. Mas havia fome de devorar todo aquele infinito universo, então na intuição eu captava tudo que vocês me ensinavam. Adorava estar ali no CPT andar pelo SESC e como tudo era grande, comecei ali a entender as grandes corporações. Nessas minhas andanças conheci o Oficina onde fiquei por dez anos, e vivi naquele espaço um o teatro ritualístico que me identificava, teatro de melhor qualidade, algo que nunca alcançaria antes de conhecer o Zé, que sem a coisa do professor e aluno me transformou num artista, me estimulava a ler, Nietzsche, Oswald, a ouvir a obra completa do Villa lobos, me apaixonei por aquele teatro brasileiro. Pude viver as delicias e dores de viver teatro no Brasil na Pratica.
      Tudo isso pra dizer que a grande diferença dos três mestres era essa, o Zé não tinha o aparato que você e Antunes tinham, de fora via uma puta diferença, porque vocês eram bancados pelo SESC. E não é critica isso, acho justo, era tudo que existia para promover a cultura, se não fosse o CPT eu jamais seria um sonoplasta, devo a minha integração a arte primeiramente ao SESC. Mas o fato que é que todas as montagens de G T eram bancadas pelo SESC.
      Se você já foi bancado por varias instituições porque esta causando tanto, atirando a primeira pedra em GERALDO? Essa briga que causou me lembra debates de baixo escalão do congresso entre direita e esquerda, e a rodas de grupos que amam o fomento e grupos que odeiam por não estar participando deles, é um mal costume do povo de teatro criticar cegamente. Entrei no oficina 1998, quando você vivia uma vida burguesa fora do pais e aqui mamava vendendo suas copias de teatro moderno no SESC, época em que nos ficávamos no oficina três, quatros meses sem grana e quando entrava só dava para pagar os alugueis atrasados. E uma coisa que notei meditando seu vexame foi que o Zé nunca teve esse tipo de inveja que sai de você, ao contrario ele expunha o seu melhor, criou uma cena linda em Cacilda a missa de Canonização em que Calcilda era dirigida por você, o diretor moderno das fumaça, super afirmando seu talento. Nunca vi ele questionar que tinha mais talento que você e vivia mal, ele nunca caiu nesta mediocridade reinante que você expos ele e o teatro Brasileiro. Cacilda abriu um leque e as pessoas foram deixando de lado um bode do passado e passaram a apreciar o Artista Zé Celso. Começou sim a entrar uma graninha. Mas o Zé nunca parou por falta de grana, ele merece sim a adoção da Petrobras é o melhor diretor do mundo. Ele faz Gol e um fenômeno! Em minha opinião você era um artista estupendo, mas também quando fui a Europa vi tanta coisa igual ao que você fazia que não sei se você copiou o mundo ou mundo te copiou. Como você e mais novo acho que é o importador de roupas, o espertalhão que via uma tendência e trazia para o Brasil, o verdadeiro caxeiro viajante do teatro brasileiro. G T Você nem chega aos pés do Zé que construiu uma historia de resistência no teatro. Encenou os sertões. E é um homem extremamente solidário que junto Marcelo, a mim e muitos do seu coro pagou vários alugueis quando havia dificuldade, mesmo com pouca grana. Ele realmente tira dele e para por no teatro. Por um tempo andei nos dois lugares de Antunes e Zé, Havia debates comparações mais coisa de cunho estético, não esse tipo de inveja de golpe baixo que aplicou. Alias não existe cena mais linda do que o encontro de Zé e Antunes no Oficina na época dos Sertões, um lembrança que levarei para o resto de minha vida! Tanto ele como e Antunes merecem viver super bem sim, porque são dignos no que fazem, e construíram parte importante da historia teatral no Brasil. Que hipocrisia! Se um BBB, um artista fruta celebridade pode enriquecer do dia para noite, porque Zé não pode viver bem? Porque você Geraldo não poderia? Sei que tudo que o Zé falou é inteiramente verdade. E MERECIA SIM SE BANCADO PELO ESTADO. Temos direto ao melhor do transporte, da saúde, da educação e cultura. Parece que você não quer aceitar que o Zé Celso representa o melhor da cultura? E nos representa sim, é uma espécie de ícone, fazendo isso com ele, você coloca toda a classe do teatro e a cultura, todos nos papeis de coitados, de krakeiros da cultura, quando deveria usar sua força e unir-nos pra lutar para que a da cultura saia do cultura Zero, saia da faixa do 00,1 da receita. Mas ao contrario você que já esta com seu contratinho na Europa ta cagando, isso me lembra determinados grupos que não ganham fomento ou edital naquela época e resentidos cagam regras e criticam, claro ate ganhar numa outra oportunidade, depois o papo muda. Decepcionante você esta abaixo do seu Nietzsche X Wagner, voce se perdeu caiu em lugar péssimo pra você querido, se reveja, lute pela causa do teatro, parece que sente feliz em ver os grupos brigando por um nada. O Brasil é competitivo tudo mundo quer, agora ser o melhor ser bom no que faz merece ser notado. Você abriria mão de grana publica porque ganhou outrora? Não porque é trabalho, porque que montar seus sonhos do teatro. O Oficina trabalha com muita gente. Que paga alugueis absurdos para viverem em torno do teatro. As pessoas lá ganham pra bancar moradia e alimento que vira energia de ensaio. Não vi ninguém enriquecer lá. O lugar mais justo que conheci no quesito grana. Unido na grana e na fome, unido pelo teatro. Não há duvidas que você, esta incomodado por ter caído num certo ostracismo e vê que aquele velhinho a cada espetáculo se–reinventa, se- re-descobre e nos oferece de prato cheio o multi-colorido da arte e nos enche os olhos da vida e nos enche de inspirações. Se trate Geraldo! Agora o quesito torturado nem vou questionar porque é uma estupidez de sua parte… E só quero desabafar não dar murro em ponta de faca.

  8. Elisabete Gonçalves Zuza disse:

    Penso que o Gerald Thomas não merece resposta, parece agir movido por ressentimento, o cara esta se revelando ser um escroto, estou chocada. Andava meio sumido e quer holofotes, suas provocações são baratas, de mal gosto, biliosas. Polemizar com ele é oferecer munição para sua boca maledicente. Gerald Thomas o Erisícton!

    • Elisabete Gonçalves Zuza disse:

      Penso que o Gerald Thomas não merece resposta, parece agir movido por ressentimento, o cara esta se revelando um escroto, estou chocada. Andava meio sumido e quer holofotes, suas provocações são baratas, de mal gosto, biliosas. Polemizar com ele é oferecer munição para sua boca maledicente. Gerald Thomas o Erisícton!

      • Eu andava meio sumido? Caramba! Acho que NUNCA estive TANTO na midia ultimamente como em ABRIL – por causa do lançamento do meu livro> e tem mais. Nós, os criadores como o Zé e eu e + muitos, acabamos SEMPRE BEM porque existimos em outro plano. Nesse plano aqui em baixo, o dos BLOGs e Facebooks o negocio é divergir, brigar mesmo e trocar opiniões e deixarem as Elisabetes chocadas porque “acham” que precisamos aparecer!!! (rs).
        AMO o Zé.
        AMO o Zé e por isso brigo com ele, assim como brigaria como uma pessoa da MINHA FAMILIA !!!!
        Não brigo com quem não amo: simplesmente IG-Noro! Morou?
        LOVE
        G

        • Jonathan 'Hamelin' Malavolta disse:

          Principalmente pelo que andou aprontando com a Nicole Bahls, não, Gerald? Me refiro ao constrangimento que você causou a ela (a imprensa brasileira toda comentou). Tem gente que perdeu a confiança em você. Ainda me pergunto como um homem de sua idade pode se comportar como um moleque (não no sentido juvenil que o Zé Celso usou mas no sentido de indivíduo escroto mesmo). Não posto aqui o motivo do constrangimento primeiro em respeito às mulheres e segundo por crer que todos já devem estar fartos de saber qual é – a começar por você.

          • ha ha! Muito constrangimento MESMO a um programa que se chama…PANICO
            cresçam crianças. Ja estou no capitulo Fernanda Montenegro; apaguem todos os meus comentarios Censores de Uzona. Sr. Cohen – da tribo Cohen (nossos familiares devem ter sido vizinhos de cela em Auschwitz – pena nao terem eliminado os seus como eliminaram os meus!)

            • Jonathan 'Hamelin' Malavolta disse:

              Constrangimento a um programa? Eu redigi “constrangimento ao programa Pânico”? Não, meu querido, eu redigi “constrangimento a Nicole Bahls”; constrangimento a uma mulher portanto. Isso segundo a imprensa brasileira, pelo menos. Seres humanos não são entes abstratos formados por idéias como os programas são. Se eu sou criança que precisa crescer, Gerald Thomas é analfabeto que precisa aprender a ler.

            • Jonathan 'Hamelin' Malavolta disse:

              P.S.: Se o “nossos familiares devem ter sido vizinhos de cela em Auschwitz” foi pra mim, se deu mal duas vezes. Primeiro porque meu avô NUNCA ESTEVE EM TAL LOCALIDADE NEM NUNCA FOI PRESO (perseguido sim, isso ele foi), e segundo porque se os seus mesmo tivessem sido eliminados por lá, você não teria nascido.

    • Daniel Lobo disse:

      Oooooooooótimo… Um abraço no Zé e mandar todos a merda. Isso… Perfeito… Somos todos uns bostas. Só me falta agora o Zé te dar um abraço e assim confirmar que somos mesmo todos uns merdas patifes a espreita nesse teatro bufônico e parlapatão que vocês “encenaram”. Só falta isto pra cair o pano (e desligarem a máquina de fumaça)

  9. Vou montar um espetaculo com os Zés: Celso e Dirceu!
    The ULTIMATE HAMLETS

    será HISTORICO

    LOVE
    G

  10. Sebastian disse:

    Não me choca o que esse infeliz vomitou em forma de texto. Pessoa triste e menor, não havia mais nada o que escrever e escreveu. Vai ficar na sua insignificância. Dust to dust….

  11. Oswaldo disse:

    Gerald Thomas, Lobão: no conteúdo, o que eles têm dito não passa de uma trolagem da mais tosca, mas vira “notícia” porque os autores são famosos. É até ridículo ver o Lobão na publicidade anti-homofobia da MTV falando de respeito ao próximo.
    Vai se fazer o que? Discutir com coisas do tipo: Chico Buarque é um horror, Dilma Rousseff é terrorista, Oswald de Andrade não passa de uma grande bobagem, a Tropicália foi uma idiotice, o Teatro Oficina é incompetente, Zé Celso não foi torturado?
    Eu até entendo que o Zé Celso veja-se obrigado a responder a alguns absurdos como este do Gerald Thomas, mas que dá uma preguiça de tentar dialogar com essa gente, isso dá!

    No mais, depois de ver Acordes, espero a estréia de Cacilda!!!

  12. Hélio Satalino disse:

    Se o Gerald trabalhava na A. I. e não sabia, que função será que ele tinha lá? Era infiltrado ou era algum tipo auxiliar de cafezinho.

  13. Gerald, Lobão, o quê deu nesse povo? Cruzes! Esse é o preço pra aparecer nos jornalões?

  14. Eu andava meio sumido? Caramba! Acho que NUNCA estive TANTO na midia ultimamente como em ABRIL – por causa do lançamento do meu livro> e tem mais. Nós, os criadores como o Zé e eu e + muitos, acabamos SEMPRE BEM porque existimos em outro plano. Nesse plano aqui em baixo, o dos BLOGs e Facebooks o negocio é divergir, brigar mesmo e trocar opiniões e deixarem as Elisabetes chocadas porque “acham” que precisamos aparecer!!! (rs).
    AMO o Zé.
    AMO o Zé e por isso brigo com ele, assim como brigaria como uma pessoa da MINHA FAMILIA !!!!
    Não brigo com quem não amo: simplesmente IG-Noro! Morou?
    LOVE
    Gerald Thomas (a caminho de Tangiers, onde todos os espiritos Beats se encontram!!)

  15. Mariana Pamplona disse:

    O Zé Celso é MAIS QUE DEMAIS! PURO AMOR!!!!!!

  16. Thiago disse:

    Gerald Thomas, seu tempo, há muito, já passou, exceto para bancar o papagaio-de-pirata da mídia direitista fuleira, uma vez que nada mais lhe resta a fazer por aqui. Palhaço bufônico, e bufando, de quinta categoria. Quem tem um mínimo de juízo sabe que você ficou pelos anos 80, e olhe lá – acho até que você mesmo reconheceu isso algumas vezes (não disse certa vez que iria se aposentar?). Você é vinte anos mais jovem que Zé, mas Zé, indiscutivelmente é vinte anos mais atual e necessário que um absoluto merda, envelhecido e sequelado, como você. Zé Celso ainda é o diretor teatral mais jovem deste país que você, absolutamente, não compreende.

  17. David disse:

    Senhor Gerald, o senhor afirma: ” Sr. Cohen – da tribo Cohen (nossos familiares devem ter sido vizinhos de cela em Auschwitz – pena nao terem eliminado os seus como eliminaram os meus!)”. Eu, de fato, não saberia responder se foram vizinhos, sei que meu bisavô eliminou alguns nazistas antes de ser eliminado. O que posso dizer é que não sou seu vizinho hoje, nem no pensamento nem na estética. Não existe gente pensando e produzindo somente na mídia, mister, aliás, essa mídia que o senhor frequenta me dá náuseas – porque montada pelo senso comum mais ignóbil. O senhor vem se repetindo como um ventri-louco de si mesmo, como se fosse um espectro de Beckett, um arremedo esfumado. Go back to your bad mood

  18. Eu Na Amnesty International (Secretariado Internacional em Londres – decada de 70) entrevista comigo no Roda Viva TV Cultura 1988

    Antônio Carlos Ferreira: Por falar nos governos anteriores, você falou também do The Living Theater e, evidentemente, a gente se lembra do que eles passaram quando estiveram aqui. Foram presos, teve mil problemas, tudo. E, ao mesmo tempo, eu me lembro de uma outra face da sua biografia, que eu não coloquei aqui, mas foi na primeira vez que, inclusive, eu o conheci. Eu conheci você a cerca de onze anos atrás, eu era diretor de um jornal e você surgiu lá como representante da Anistia Internacional [organização não governamental que atua na área de direitos humanos]. Você veio aqui, inclusive, fazer levantamentos sobre torturas e etc. Como é esse seu passado? Esse seu passado como membro da Anistia Internacional aqui no Brasil, em um país que, na época, tinha tortura, censura à imprensa, no nosso caso, no semanário que eu dirigia, era censura à imprensa.

    Gerald Thomas: Bom, na época, eu trabalhava na Anistia, mas na sede que é chamada de Secretariado Internacional, que é em Londres, não é? Eu estava um pouco livre da tortura. Vim aqui algumas vezes levantar dados, mas acho que até meio incógnito, na época. Eu não sei, por uma…

    Antônio Carlos Ferreira: É, tudo naquela época era meio incógnito.

    Gerald Thomas: Meio incógnito, é. Passava pelos Lusíadas, não é? Ou pelas receitas culinárias [refere-se às notícias de jornais durante o regime militar que, quando censuradas, davam lugar a receitas e trechos de obras comoOs Lusíadas, por exemplo, com forma de protesto]. Eu me sentia dentro de um vatapá, às vezes. Era uma coisa engraçada. Eu estava fazendo teatro lá e estava pintando, e, um dia eu abro o jornal que eu lia, que era The Guardian, que é um jornal meio liberal na Inglaterra e vejo uma enorme reportagem sobre desaparecidos no Brasil. Eu já não estava em contato com o Brasil há muitos anos nessa época. E fiquei absolutamente assustado com aquilo, porque eu achava… Eu tinha noção de que estava acontecendo isso, mas o Chile era a grande coisa na época, não é? Setenta e cinco mil executados em um estádio de futebol. Pinochet, aquela ditadura horrível. Esse era o parâmetro que se tinha no mundo. Então, a América Latina estava mais ou menos coberta pelo… Pela preocupação da Europa e dos Estados Unidos em relação a essa vítima chamada Chile. Resolvi ligar para a Anistia Internacional e perguntar se o departamento que lidava com o Brasil estava munido das pessoas necessárias e disse, já no telefone, que falava perfeitamente bem o português, que era um pouco brasileiro e que podia colaborar. No dia seguinte, eu estava no telex e não saí de lá. Fiquei quatro anos dentro da Anistia Internacional. Foi um dos piores governos aqui, era um… Desaparecimento… diariamente […] Convergência Socialista [grupo de esquerda da época que, mais tarde, militou dentro do PT e, posteriormente, originou o Partido Socialista dos Trabalhadores Unidos (PSTU)], pessoas que […] enfim, grupos inteiros desapareciam e reapareciam. A sede do PCdoB [Partido Comunista do Brasil] foi invadida e pessoas como Pedro Pomar [(1913-1976) fundador do PCdoB e redator-chefe do jornal A Classe Operária. Foi executado pela repressão no dia 16 de dezembro de 1976], foram assassinadas. Elza Pomerati ou Monserati, eu não me lembro…

    Antônio Carlos Ferreira: Monnerat.

    Gerald Thomas: Monnerat [militante comunista e guerrilheira no Araguai]. Rholine Sonde Cavalcante em Itamaracá e Carlos Alberto… Olha, os nomes voltam de repente. E eu, eu senti…

    Antônio Carlos Ferreira: E você fazendo os relatórios.

    Gerald Thomas: É, entrando em contato com o Superior Tribunal Militar, almirante Hélio Leite, na época. Escrevendo por telex direto para ele e com todas as oitenta. Na época, eram oitenta e nove centrais da Anistia no mundo mobilizando pessoas para que mandassem telegramas pedindo a soltura urgente dessa pessoa. Uma coisa que se chamava Campaign for the Abolition of Torture (CAT) – Campanha pela Abolição da Tortura – que tinha que ser relâmpago. Você acaba não saindo da Anistia, vinte e quatro horas do seu dia são dedicadas àquilo. Eu percebi que era a única pessoa, então, que estava lidando com o Brasil efetivamente. E descobri que, como essa época era muito repressiva, existiam muito poucas… Existia muito pouca noção, por exemplo, de pessoas aqui em São Paulo, em relação ao que estava acontecendo em Ponta Porã, Mato Grosso e Ceará. E eu comecei a centralizar informações que, mais tarde, de uma forma muito legal, virou o Comitê Brasileiro da Anistia (CBA) – Ira Maia e Eli [Borges], Raimundo Moreira no Rio. E enfim… São Paulo também, com o Cardeal [Paulo Evaristo] Arns. Aqui em São Paulo, o jornal Movimento, enfim, tudo isso levou a um congresso de exilados e banidos brasileiros em Roma em 1979, o que, por acaso, casualmente, foi coincidir com a promulgação da [Lei da] Anistia em 1979. E meu trabalho acabou e eu voltei para o teatro.

    Antônio Carlos Ferreira: Nesse tempo todo, você ficou fora do teatro.

    Gerald Thomas: Não. Eu, na medida do possível, eu fazia teatro também. Mas, às vezes, eu ficava, literalmente, vinte e quatro horas dentro da Anistia Internacional porque, na medida em que ia saindo um telex, eu pelo rádio amador, recebia a notícia de que uma outra pessoa tinha sido presa ou espancada. Vladimir Herzog que morria, Manoel Fiel Filho [metalúrgico] que morria também. E…

    • Email mandado pro Marcelo Drummond

      Oi querido,
      escrevi la na tua Wall do Facebook
      e te mandei mensagem pelo proprio porque o Zé esta reclamando e dizendo não ter o meu email (o
      Pois é esse: não mudou desde que nos vimos em NY.)

      Acho o debate frutifero (os morcegos não) mas o debate sim: mas o Zé esta respondendo a uma cronica
      minha pubicada na FOLHA de 1998 e que NAO é recente. Calhou do Bob Wilson estar no BR agora.
      Fora isso, só escrevi sobre vcs no livro Encenador de Si Mesmo (O Maior Espetaculo da Terra) (Ham-let)
      (que continuo achando uma das melhores coisas EVER) e esse artigo em 98 !!!!!
      O resto foi sobre a lei do Fomento.

      E é isso Marcelo.
      Sempre me comuniquei com o Zé atraves de vc.
      Repasse, se quiser, isso aqui pra ele e um super beijo.
      Pena não ter visto voces no lançamento do meu livro em Sampa.
      Ou em 2011 quando a London Dry Opera Company passou pelo Vila Mariana com “Gargolios”.

      SUPER BEIJO EM VOCE.

      LOVE
      G

      http://www.geraldthomas.com

      videos:
      http://geraldthomas.net

      blog:
      http://geraldthomasblog.wordpress.com

  19. “Gerald, junta tuas ilustrações que tenho um esquema no MinC..”

    10 11671 – GERALD THOMAS : desenhos, pinturas e
    ilustrações
    Editora de Livros Cobogó Ltda
    CNPJ/CPF: 08.929.767/0001-01
    Processo: 01400.022661/20-10
    RJ – Rio de Janeiro
    Valor do Apoio R$: 296.535,50
    Prazo de Captação: 03/03/2011 a 30/09/2011
    Resumo do Projeto:
    O projeto Gerald Thomas: desenhos, pinturas e ilustrações (nome provisório) consistirá na edição e publicação de um livro de arte sobre esse autor e diretor de teatro, em que serão apresentados pela primeira vez no Brasil seus trabalhos como artista visual. O livro terá ainda uma apresentação de sua obra e dois ensaios críticos.
    ÁREA: 7 ARTES INTEGRADAS – (ART. 18)

    Anônimo – 02/04/2011

  20. Acompanho o que Gerald produz e noto que ele sempre busca patrocínio do estado tb, mas nega de boca: no blog dele ele fala em projetos no tempo do FHC, cortados no tempo do Gil (por isso a briga), ele montou peça em Londres (lá o teatro é subvencionado) e, como vemos acima, possivelmente pediu apoio para o livro de ilustrações agora…

  21. Grande Zé Celso, de que modo podemos te ajudar contra essa investida do 23º distrito policial de Perdizes?
    Abraço fraterno para o mais brilhante homem de teatro do Brasil.

  22. Flavio von Albert Freiwyng disse:

    Gerald Thomas é xôxo.

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