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Arquivo mensal: dezembro 2012

Para ser mais exato, Mãe Stella me concedeu a honraria de Exú das Artes Cênicas – é mais preciso, pois pouco trabalho em palcos, muito mais em Pistas, Terreiros Eletrônicos, ginásios esportivos, praças…

Está ótima a entrevista feita pelo grande jornalista Álvaro Machado. Depois de muitos anos me senti diante de um profissional que conseguiu passar informações há muito censuradas pela Midia em Geral, por quem sou considerado, e com muito orgulho, um Dinossauro. Mas sou de uma espécie longeva q continua criando com jovens obras tão vigorosas quanto todas q minha Paixão pelo Teatro fabricou.

Entretanto fiquei muito ansioso pela oportunidade de estar diante de um jornalista sem o Tabu em cima de nosso trabalho, na Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona. Essa ansiedade talvez tenha resultado numa reportagem de criolo doido, como sou mesmo. Por isso senti ser necessário precisar algumas informações nela publicadas:

1 – A Música de Acordes não é só de Paul Hindemith. A Peça foi apresentada por Brecht somente 3 vezes no Festival de Baden Baden na Alemanha e com a música incompleta. Brecht e Hindemith desentenderam-se e a música mesma do compositor original foi completada e recriada por nós. Quase metade da música foi feita por compositores da Associação e pelo Coro de Atuadores nos ensaios da peça.

2 – Há uma frase q não entendi:
“A montagem conecta a atual crise econômica à proposta de Brecht às ajudas com as quais o governo acenava às vítimas da especulação”.
Compreendo que há vítimas entre especuladores mas o peso da ajuda aos mesmos caiu sobre a Multidão Mundial que hoje está aprisionada ao “Terrror e Miséria do 4º Reich” pagando os efeitos negativos da Especulação com a condenação da maior parte da Humanidade à AUSTERIDADE.

3 – Quanto à minha Indenização, concedida pela “Anistia”. Recebi esta quantia, R$596.000,00, que será paga em muitas prestações, mais uma quantia de R$4.000,00 mensais q receberei até minha morte. Consegui um adiantamento não sei de quanto desta quantia maior, de caráter temporário, e investi R$88.000 na realidade na *Macumba Antropófaga 2012* e não em Acordes – tive o retorno do empréstimo da Casa de Produção do Oficina Uzyna Uzona quando chegou o dinheiro da Petrobras.
Gastei sim, muito pouco do avanço recebido pela Anistia em Acordes, mas não foi dinheiro administrado pela Oficina Uzyna Uzona, mas por mim mesmo, e nem sei quanto, mas não foi muito. Alguém deu esta informação errada para Álvaro, eu não sei precisar, porque sou péssimo em números e administração. Não sei contar nada, nem em literatura.
O dinheiro da reforma parcial do Teat(r)o Oficina foi levantado para a produção de Acordes, uma das produtoras do Oficina, Ana Rúbia, acaba de me informar.

4 – Há uma diferença essencial entra a maconha e o Ayuasca. Esta última, substância alucinógena, é vaso constritora. Por ser cardíaco não viajo mais com essa maravilha e temo q o que foi publicado induza alguém em erro q pode ter consequências negativas.

5 – Marcelo e eu fomos amantes desde o Dia em q nos esbarramos no Rio, 25 de novembro de 1986, até o ano de 2002, mas nunca deixamos de morar, trabalhar juntos no Oficina Uzyna Uzona, e também de nos amarmos. Não foi há 7 anos atrás q passamos de uma para outra.

6 – O Grupo Sílvio Santos nos fez um Comodato sem nada nos cobrar de todo seu terreno tombado. O Comodato vence em Março, não em Maio. Até lá o MINC, com Marta Suplicy, a PREFEITURA com Fernando Haddad e Juca Ferreira na SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SP, já deverão ter efetuado o que determina o tombamento do Teat(r)o Oficina e seu entorno pelo IPHAN: agenciar a troca do terreno de nosso entorno, por um outro de valor equivalente em São Paulo, como foi proposto por Silvio Santos, nosso parceiro hoje. Mas sei q vamos ter q correr.

7 – Não sei de onde nasceu esta citação “infelizmente Antunes tem razão, o público não admite passar tantas horas no teatro”. Nunca soube o que Antunes pensa sobre peças de longa duração.

8 – Sobre Danilo Mirando e o SESC. O que é importante em 1º lugar é saber que Danilo é nosso grande amigo, desde 1992, onde praticamente lançou o Oficina Uzyna Uzona, patrocinando ensaios de HAM-LET pelos SESCS do interior de São Paulo. Mas não patrocinou a Viagem de Acordes para 2013. Ele mesmo me disse depois de ter lido a matéria que não é impossível q o faça.
Mas o q eu disse sobre os gastos do SESC com Bob Wilson, confesso que foi de um “ouvir dizer” leviano de minha parte, sei que o Municipal, é obvio, entrou também nos custos pela Opera de Verdi. O SESC não é esbanjador de $. E não chamei Danilo em casa para discutir, mas para beber na companhia deste grande e nobre amigo dourado, o q foi uma delícia. Como Danilo e eu somos amantes de vida misturada a trabalho, tocamos em assuntos relacionados a Patrocínio do SESC pra uma Viagem pelo Interior com a Macumba Antropófaga 2012. Esta foi de fato realizada por 3 cidades em Agosto, com um sucesso estrondoso em Teatros de Estádio super lotados.

9 – A Secretaria de Cultura somente paga o porteiro do Teatro Oficina, e não como eu disse ao repórter segurança, faxineiros, água e luz.

10 – Bob Wilson não está tão distante de nós assim. Eu o convidei pessoalmente a vir dirigir A MORTA, de Oswald de Andrade, no Oficina.

São 9 tópicos q completam uma entrevista rara e histórica. Só tenho a agradecer se estas notas forem publicadas. Aproveito para agradecer a Mino Carta pelo espaço que me concedeu em sua Revista.

O Fotografo Raoni, além das belas fotos q ilustram a revista, fotografou todo o “Teat(r)o Oficina” e seu entorno, onde será complementado finalmente o Projeto Urbano de Lina Bardi para a Rua q leva seu nome = a Pista de Atuação* do “teatro pé na estrada”, como ela dizia.

Esta rua desemboca em todas q cercam o Oficina: Santo Amaro, Abolição, Jaceguay e Japurá (atualmente fechada com grades de prisão por um condomínio de 4 casas.)

Conheci Mino na “Casa de Vidro’, através de Lina. Eram muito amigos. Eu penso que Lina merece uma capa da Carta Capital a partir do que projetou para a Complementação Urbana de sua última Obra Prima: o Terreiro Eletrônico do Oficina Uzyna Uzona.

José Celso Martinez Corrêa
Presidente da Associação de Artistas Teat®o Oficina Uzyna Uzona. Diretor/Dramaturgo/Ator/Músico

ACORDES

Foto: Raoní

Foto: Raoní

*RUA LINA BARDI = PISTA DO OFICINA – o cerne do Projeto de Lina para o local.
Durante 30 anos esta Rua que é a Pista do Oficina esteve bloqueada por um Beco Sem Saída.
Quando o Oficina foi tombado com seu entorno pelo IPHAN derrubamos os muros dos Arcos Romanos, na peça “TANIKO”, quando da apresentação das *DIONIZÍACAS 2010* em São Paulo, no terreno de nosso entorno. Assim aconteceu o sonho de Lina – a se completar com a TROCA DE TERRENOS proposta por Sílvio Santos, q deve realizar-se pelo MiINC & PREFEITURA DE SP & GRUPO SILVIO SANTOS – por determinação do IPHAN.
O IPHAN, que considerava a possibilidade de desapropriação ou compra do Terreno de Silvio Santos que contorna o Oficina, irá certamente decidir pelo apresentado por Silvio Santos = A troca por um Terreno da União ou da Prefeitura de SP de valor equivalente ao dele, Silvio Santos. Neste Terreno que estamos ocupando atualmente irá possibilitar a Completude Urbana do Projeto de Lina Bardi, q chamamos de “AnhangaBaú da Feliz Cidade”, nome de um Samba composto para esta causa, por Zé Miguel Wisnik.

Ió! Eduardo

envio a cena toda, mas pode ser cortada
mas o todo dá  o sentido do corte do “Amor” no lema de nossa bandeira, operado pelo
Marechal Deodoro da Fonseca – Falcão do Exército Brasileiro da linha dos “Jacobinos”,
durante a festividade da “Proclamação da República”.

É uma cena de teatro, mas os Historiadores contemporâneos consideram as Artes como documentos de Informação da História.

Acho muito importante seu projeto porque hoje mesmo nas Ciências Sociais
a “Afetividade” é considerada uma Categoria Politica de grande Poder nestes tempos de Violência, Guerra e Fetichismo Capitalista da Mercadoria, em que não se sabe mais o q é “uma pessoa”, mas somente quanto custa, o q nos torna comommodities de mais ou menos valor.

A Cena:


Q o Senado nos presentei no final deste difícil 2012

Desejo em sua atuação no Senado

MERDA

Entrevista para a revista SELECT

Ió! MARIA CLARA

1. Qual a sua Concepcão sobre o Paraiso?

Sobretudo o bairro em q me mudei  depois q tive um infarto em 1994 durante uma peça em q o Paraiso era no “MANGUE” do Rio de Janeiro: os “Mistérios Gozózos” decifrados por Oswald de Andrade, exposto na Praça da Sé no Carnaval de 1984.

Eu estava exausto com a abertura do Oficina Terreiro Eletrônico do Oficina Uzyna Uzona com  “Ham-let”e em vez de tirar férias entreguei-me  a mais de 300 Atuadores pra em  poucos dias revelar Apaixonado esta Obra Prima  dos Mistérios de todas as Religiões .

Nela o Vendedor de Santos, torna-se Cafetão da Puta Gostosa Eduléia no final e dá-lha de Presente  o Cristo Redentor do Corcovado, na peça” Jesus das Comidas”, adorado pelas Putas do Mangue que oram cantando, pedindo a Ele, “O Pau Nosso de Cada Noite”.

Eduléia, que busca a revelação do Mistério de suas Paixões e as de Todo o MANGUE , desembrulha o Presente, despe-o ajoelha-se em extase tendo a revelação na phala final da peça e diz reverenciadamente: “É O CARAIO!!!!!!”.

“Os Mistério Gozozos” do Paraíso  não se limitam somente ao Pau-Phalos-Pai ,mas ao EROS á  Mãe-Amante Natureza de SamPã  onde tudo é Desejo.

E é aqui mesmo  e agora

O Paraíso é amante do Inferno e do Purgatório e está na Percepção Erótica do aqui agora.

Quanto ao Bairro Paraíso, onde morava, tive um carro roubado, era uma região insegura, mas aqui a rua onde moro virou uma “rua de pegação”,e tornou-se um lugar mais seguro.

2. O que te aproxima dessas sensações?

O Orgasmo não somente sexual, mas o êxtase diante da vida que não se perde tempo, por espera por Paraíso algum , depois da morte e se entrega à magnificência do Etherno Presente q é estar no Mundo.

Na “Macumba Antropófaga2012” encenação do “Manifesto Antropófago” de Oswald de Andrade eu fazia o Pare Anchieta, quando este ia pro Céu depois de morto em busca das “11.0000 Virgens Mártires no Paraíso“. Anchieta morria, oouvia uma Harpa tocando e ressucitava, despia-se de sua Batina Preta Surrada e olhando Todos atuadores, a multidão Presente, vê neles: as 11.0000 Virgens Meartires do Paraíso.

ANCHIETA – “Divina Diabólica Revelação! O PARAISO É O TEAT(r)O!!!!!!!!”

3) Que diretor, autor ou ator/atriz melhor representou a sua concepção de paraíso no teatro?

O “PARADISO” Lezzama Lima escrito em l966 por este genio da literature cubana

Está mais nesta obra
que espera da Vinda do Messias
nos Paraísos Capitalistas
Comunistas

Stá onde Stamos
dentro e fora de nós mesmos ,no mesmo
estar no tempo
Mas sem dúvida a visão ainda mais clarificada está num dos Livros de Filosofía de Oswald de Andrade:
“A Crise da Filosofía Messiianica “
e
no 1º Quadro : O CÉU da peça “O HOMEM E O CAVALO”,do mesmo autor

HUMOR AMOR E MUITO MAIS 

ACORDES

Oia Zé  hj saiu uma entrevista minha na trip, leia…é imperdivel…
 

http://revistatrip.uol.com.br/so-no-site/entrevistas/pedro-paulo-rocha.html

em acordes…

LYRINHA CANTA E ESTÁ LINDO

Resp:

A MÁQUINA CONECT’ADANTE 

CORPOS INCARNADOS ANÍMICOS 

PLUGADOS IN CORPOS CORAIS 

TRAGIKÓMICÓZÓRGYÁSTAS 

ESTUDIOSOS ~~~~~~IN 

PLURYVERSIDADE

ANTROPÓFAGOFYCINAUZYNAUZONA 

DES~EJA 

CONECTVIDADE 

DES~EJA 

CONECTVIDADE

DES~~~EJA 

CONECTVIDADE  ~~~~~~~

COM OS Q VIVEM 

Y Ñ VIVEM

ART IN SÍ  

SUS CORPOS 

SU VIDA 

SUS OBRAS 

CORPOS ~~AUTO~~~COROADOS~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

~~~~~~~~~IN MÁQUINAS INREDADOS 

IN ~~~~CORPOS SIN ORGÃOS 

ARTS TATUAIS  

VIRTUAIS 

CONECTADOS 

PESSÔA~~~~~~~COSMOS~~~COSMOS ~~~~~PESSÔA
~~~~~~~~~~~~
DIZACORDE~~~Y~~~~  ACORDES
 
Zé
~~~~~~~     ~~~~~~~
          ~~~~~~~

A Máquina de Desejo de Teat(r)o Total de “Acordes”
criada e recriada além dos ensaios,
nas apresentações de cada dia,
por mais de 60 “pessoas” atuadoras
fabricou, fabricando-se
pelos Atletas Afetivos da

“UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA OFICINA UZYNA UZONA”.

Sacamos que os Corpos, no estudo, trabalho de criação, nos vários fronts da Arte Teat(r)al da Atuação, Multimídia à Produção-Administração, interligados na meditação ativa corpo-alma que “Acordes” propicia, criou e cria o CORPO desta UNIVERSIDADE e dá-lhe existência real, atual, ao mesmo tempo q vai devorando-a e recriando-a.

Demos um Salto Olímpico,
apoiados nas mudanças inconscientes da era digital,
no retorno às revoluções inéditas,
em tempo veloz (exageradamente rápidas)
dentro de nós e do Mundo.

Desde a “Macumba Antropófaga 2011-2012”
encenada como

ESTATUTO DA UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA

e agora com “ACORDES”
que há 36 anos constituiu a
ASSOCIAÇÃO TEAT(R)O OFICINA UZYNA UZONA
tendo como medula irradiadora: o Acordo pela mudança permanentemente necessária e precisa, escorrendo com o fluxo vital entre Associados, a Multidão e o Mundo.

A Crise Mundial de hoje
refletindo a Crise de 29
fez retornar phoderosamente
a Poética Política Brechtiana
demolidora do Capitalismo.

Meu Artista foi devorado no
Caldeirão Descolonizador da Antropofagia
de “O Rei da Vela”, por Oswald de Andrade – e pelos Coros Caetês de 68 em “Roda Viva”.

Bertolt Brecht já nasceu no Oficina,
portanto dando de comer e comido pelos Antropófagos
paridores de “Galileu Galilei” e
“Na Selva das Cidades”.

As ondas da maré baixa do Capitalismo em 2012, trouxeram de volta à praia Bertolt Brecht.

Somente agora, na metade final da primeira temporada, baixou a sacação de que o Senhor Bertolt Brecht, incarnado em sua Máscara e no Corpo de Marcelo Drummond, deve ser ritualmente antropofagiado numa cena-ritual, que nem sabemos ainda como vai ser.

A GÊNESE DE ACORDES

Há quase 40 anos traduzimos esta peça na Cozinha Cabaret da cozinheira alagoana Zuria, nos Porões do  Oficina em Obras, com os Pernambucanos Sertanejos: Surubim Feliciano da Paixão, cirandeiro, pintor, cantor  e produtor; a Billie Holiday do Cangaço Sandy Celeste; o compositor-cantor Edgard Ferreira; os jovens estudantes Paschoal da Conceição e Luciana Domschke

e a parisiense recém-chegada Catherine Hirsh.

Por isso a engenharia da reciclegem do OFICINA em ASSOCIAÇÃO TEAT(R)O OFICINA UZYNA UZONA criou seu Contrato Social inspirado na “Importância de Estar de Acordo” – Um acordo jurídico de seus associados se encararem acordes na Mudança Precisa e Permanente – estética e existencial da Vida.

A CRISE MUNDIAL CAPITALISTA EM 2012 PARIU A ENCENAÇÃO DESTA CONSTITUIÇÃO NO MOMENTO CERTO

Os jovens Anarquistas Autocoroados da Universidade Antropófaga criaram, com Mestres-Aprendizes, a retomada antropofágica de Brecht com a Arte Contemporânea que vem dos nossos Corpos, mais de 60 “pessoas” plugadas à linha progressiva da Arte Pública do Construtivismo Soviético, a Meyerhold, Maiakovski, ao modernismo dos Anos 20, sobretudo à Antropofagia pós Crise de 29, à toda história do Oficina Uzyna Uzona e á do Mundo até cada “aqui agora”.

Começamos com a Música de Paul Hindemith, com a Banda na persistente regência do baixista Maestro Felipe Botelho, na Bateria e gongo marcante de Pedro Manesco, nos sopros do Anjo Lúcifer Remi Chatain, já companheiros da “Trupe Chá de Boldo”, na ogã dos atabaques e tambores cantora Carina Iglecias, na guitarra e no encantatório canto de Adriano Salhab

retornando ao OfinaUzynaUzona. No Piano exato, exigente, do também maestro Chicão, e a Voz Corpo do  Coro Ensaiado.

Não estive neste trabalho inicial em que decifraram e apreenderam a cantar a partitura dificílima, polifônica, de Paul Hindemith, que por desacordes com Brecht não foi completada.

Só entrei quando o trabalho de inicar o banquete da antropofagia já estava preparado para acontecer.

Trabalhamos as diferenças entre as duas bandas: a dos Céus e a da Terra, buscando extrair o ouro da música vinda de muitas fontes, orientais, religiosas, libertando-a de um certo pulso tirânico militante alemão.

Foi difícil descolonizarmo-nos da Partitura pois a musica é muito bela mas tínhamos que aterrar para a riqueza musical no som internacional brazyleiro.

Nunca tivemos uma Banda tão atuante (de músicos atores de teat(r)o mesmo) e um Coro tão afinado. Desafinados afinaram-se e continuam afinando-se até nos esquentamentos de voz. Aí é um prazer de “Rolling Stones”, de não querermos nos separar jamais,

porque nos sentimos afinados nesse Ouro Puro conquistado. Claro que às vezes se destrambelha mas logo retorna à afinação, mais bela ainda.

TYAZO ACORDES E O SURRGIMENTO DO CORO AUTOCOROADO

Gui = Guilherme Calzavara, que além de grande ator é um excelente músico e compôs, com Gustavo Lemos, músico cyber, toda trilha da cena dos Palhaços, que aliás foi dirigida pelos seus participantes: Mariano Mattos, Tony Reis, como os dois Palhaços Parteiros e Gui como Seu Schimitt.

O trio de Aviadores Mecânicos, os Sopristas das Orquestras do Céu, os dos Tambores, Piano, Rabeca e atores e atrizes do Coro  da Terra – até minha pessoa – compusemos músicas que estão agora precisas no Rito.

Glauber Amaral, que trouxe de Pernambuco o teato em seu Corpo, faz o legista criminoso Shibata. Ailson Martins, o torturador Ulstra, e o Cavalo Cagão por Bruno Nogueira e Biaggio Pecorelli.

Letícia Coura, com Carol Henriques, trabalharam as vozes juntamente com o pianista Chicão.

Catherine Hirsh via os ensaios, e vê os espetáculos, do ponto de vista da Multidão. Descobriu seu Papel: a real CORIFEIA DA MULTIDÃO. Faz sempre seus comentários, cirurgicamente poéticos e precisos, começando por: “nós (a Multidão) não estamos vendo, entendendo, sendo tocados por esta cena… E todos a escutam num silêncio sagrado.

Ela vê o Rito como um todo no Corpo Sem Orgãos do Cosmos que é o Espaço do Teat(r)o AVIÃO TEAT(r)O OFICINA e suas Aberturas para os Universos, por quem se apaixonou – o Espaço do Oficina – à primeira vista.

Toma partido de ACORDES como zeladora do Teatro Épico do Espaço Oficina Uzyna Uzona de mais de 52 anos de vida que agora já espraia-se por todo quarteirão.

A Luz tem em Renato Banti um inventor que revolucionou um  espaço difícil de iluminar, sem as facilidades de um Palco Italiano. Iluminar este corredor de pé-direito alto como uma Catedral, o Oficina, sempre foi um desafio. Mas Banti, que felizmente é curioso, obsessivo, encontrou no filósofo Victor Fonseca e no inventor de efeitos especias Fabio Stasiak, a Luz absolutamente inaugural de um prisma contemporâneo neste espaço.

Os Kinoatuadores, como querem ser chamados o quarteto do vídeo: no corte, na montagem de imagens, Ivan Vinagre e Tiago Ramos, e em duas câmeras o Ator Kinoatuador Acauã Sol e o Cineasta Renato Rosatti.

Video e Luz do Video na Meditação coletiva somaram-se e criaram uma ambiência que vai se completar com o Video Mapping, assim que chegar o investimento inteligentemente aconselhado ao Banco  Itaú por Milu Villela, Presidente do Itaú Cultural, tradicionalmente envolvido em Projetos de Inovação Tecnológica de Ponta.

A transmissão direta pela Internet comandada por Tommy Pietra, também a cabeça do nosso Site www.teatroficina.com.br, tem sido um sucesso mas para poucos lugares virtuais. Necessitamos de alianças e investimentos para que estas transmissões alcancem mais “vedores” virtuais. Temos “vedores” internacionais desde “Macumba Antropófaga”, que fazem parte do Rito, tanto da peça anteriormente mencionada como de “Acordes”.

O Coro da Terra, com os Tambores, contracena assim com o Coro do Céu, em contradição inicial mas em fusion progressiva que se unifica no final. Mas o  jogo é triangular, pois ambos estão sempre jogando com a 3ª Entidade: a Protagonista = a Personagem MULTIDÃO, incarnada pelo Público Presente em Cada Presentação.

Os Coros que apareceram ctônicos em todo mundo, no Brasil anteciparam e nasceram em fins de 1967 em “Roda Viva”, tomando conta do espaço, unificando Palco e Platéia, tocando nos corpos das pessoas, comendo a peça do Chico Buarque e a minha direção. Tornei-me desde então um escritor-diretor-ator em busca do Coro Perdido. Depois do Exilio em Portugal, no retorno na Abertura, até agora, quando finalmente encontro um Coro fundador da Universidade Antropófaga, o que provocou uma revolução na Gestão, na Criação do Oficina Uzyna Uzona.

O desejo de saber e criar dos vários coletivos: Luz, Video, Atuação, Gestão, Figurino, Contra Regragem, Música, Arquitetura Cênica, Comunicação, provocou o autocoroamento de Anarquistas Coroados, que vem criando   juntos desde a “Macumba Antropófaga” – e mais ainda agora em “Acordes” – a percepção de independência criativa em torno de um texto rico em possibilidades de Assembleia de tecno-artistas permanentemente mutantes. Nasceu o sentido de um novo saber, nascido na Praxis do Corpo Individual plugado ao Múltiplo Coletivo num Corpo Sem Orgãos com a MULTIDÃO.

Ora, a Universidade Antropófaga era “isso” então ???!!!

Sacamos. É, é “isso”, está sendo e vai crescer com a expansão da Ocupação Produtiva de todo terreno que ocupamos desde já, num Convênio Gratuito de Comodato com o Grupo Silvio Santos.

TROCA TROCA ENTRE TERRENOS

Silvio propôs oficialmente a troca de todo quarteirão  que constitui o entorno do Oficina aos Poderes Públicos e Privados para passar para a Oficina Uzyna Uzona o cultivo de todo seu Terreno.

O Ministério da Cultura, através do IPHAN, no dia 24 de junho de 2010, tombou o Teat(r)o Oficina e seu entorno num laudo muito por dentro e culto, feito pela então representante da UNESCO no Brasil, Jurema Machado, hoje Presidente do IPHAN.

Dia 1º de janeiro de 2013 Fernado Haddad torna-se Prefeito de SamPã.

A partir desta data a Ministra da Cultura Marta Suplicy poderá agenciar, em contato com o novo Prefeito, o que o Laudo do Tombamento determina: que o MINC acione a União, o Estado, ou a Prefeitura, para que criem alinhados as condições de desapropriação ou compra do entorno do Oficina.

Silvio Santos veio desde 2010 com uma proposta inesperada e mais viável: a Troca de seu Terreno por outro do mesmo Valor em qualquer parte da Cidade.

Temos que agir para que no dia 25 de janeiro de 2013 -aniversário da Cidade e de seu Prefeito Fernando Haddad, Marta Suplicy tenha já agenciado o Troca-Troca  com Silvio Santos e a Prefetura de SamPã pra que a Cidade possa receber nesta data, este presente:

O Terreno Trocado com Silvio Santos, nossa Ocupação caminhando então para a encenação Urbana de “Cacilda !!! – A Glória no TBC”, realizada:

_no Teat(r)o Oficina

_em uma Tenda no Terreno de seu entorno

_e uma parte no próprio TBC, mesmo em Obras

iniciando-se assim um Corredor Cultural que irá expandir-se por todo BIXIGA, e fazer bater novo este  Coração Cosmopolita e Popular de SamPã.

Caminhando em direção à complementação do Projeto de Lina Bardi, como ela mesma estrategicamente aconselhava: “na precariedade radical”.

Não vamos esperar construir Obra Arquitetônica Urbanista. Vamos ao encontro dela, de seu financiamento

ocupando o espaço, como temos feito progressivamente, com Tendas Nômades com as quais Viajaremos pelo Brasil e pro Exterior, enquanto outros Tyazos de Teatros, Circos, ocuparão em nossa ausência, que será sempre breve, os Espaços.

O Samba de Zé Miguel Wisnik composto para essa Vitória, “ANHANGABAÚ DA FELIZ CIDADE”, já batizou o Complexo Urbanístico onde queremos erguer prioritariamente:

1 – “TEAT(R)O DE ESTÁDIO OSWALD DE ANDRADE”, para a COPA de CULTURA de 2014.

2 – Vamos em direção à Economia Verde com o rebosqueamento produzido pela “OFICINA DE FLORESTAS”, no quarteirão e no BIXIGA, já iniciado pelo Grupo Silvio Santos na Bela Alameda Pomar que desce para o Teat(r)o de Estádio vinda da Rua Santo Amaro.

3 – “UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA”, “da equação eu, Corpo,

parte do Cosmos, ao axioma Cosmos, parte do eu, Corpo,

em comunicação com o Chão”.

Nossa maior contibuição ao Brasil e ao Mundo, à Cultura, está sendo criar esta Universidade como uma Educação Bárbara Tecnizada nos Corpos Reais amplificados pelas Tecnologias do Corpo Virtual sem Orgãos. Não é o Vale do Silício, mas o vale dos Corpos das Pessoas, neste Vale que vem da Avenida Paulista e chega até o Viaduto do Chá.

SINTOMAS DE UMA UNIVERSIDADE ANTROPÓFAGA REAL

Pode-se sentir este saber na qualidade da Engenharia do Som do Mestre Rodox = Rodolfo Yadoya e sua equipe Leandro Costa e Igor Bruno.

Na Arquitetura Cênica de uma Dupla de “Arquitetos” Lina  Bardi: Carila Matzenbacher e Marília Gallmeister, que fizeram a restauração do ESPAÇO CÊNICO AVIÃO = Teat(r)o Oficina.

Se fôssemos esperar a burocracia da Secretaria da Cultura, proprietária do Teatro em que somos Posseiros Ativos e Construtivistas, teríamos que fechar o Oficina e esperar até Julho de 2013.

Elas prepararam o Terreno todo e criaram a possibilidade do Público levar o novo Vôo até o que chamamos “SAMBAQUI”, a montanha de entulho do que foi destruído no Quarteirão. De TABU transformaram os escombros em TÓTEM.

Na Direção de Cena a mais solicitada Stagemanager do Teatro de SamPã, quadro mais bem remunerado na Broadway, Elisete Jeremias. Ela somente entra em Cena na “PAJELANÇA”, momento mais religioso da peça, dando passes com ervas perfumadas em Marcelo Drummond – o Narrador Bertolt Brecht, “Ator Rei” do Oficina (Orson Welles definia assim os atores que estão sempre bem na Protagonização) e em Luiza Lemmertz, “Atriz Rainha”, a Narradora.

Elisete encontrou seu Duplo em Otto Barros, que entra em Cena, um “ATOR COROMBO” (assim chamado o Contra Regra do Nô Japonês, que atua) belo, elegante, atento, ator.

Nos CORIFEUS DO CORO Mestra Camila Mota – 15 anos de Oficina Uzyna Uzona – A Corifeia que derrama o COPO D’ÁGUA, também Corifeia de toda a Máquina do Oficina Uzyna Uzona e de uma certa maneira trazendo com sua beleza, voz, inteligência e delicadeza a sabedoria  sobretudo dos enfrentamentos burocráticos terríveis atualmente para a Arte de todo Teatro Brasileiro. Daí vem a inquietação estética permanente, sempre topando todas as mudanças, as mais radicais e conseguindo prová-las como possíveis.

Roderick HimÉros – há 3 anos no Oficina Uzyna Uzona. Iniciou-se como “COGATA” (assim chamado o ator mais novo e aprendiz do teatro Nô) assistindo o “Banquete” no Oficina, já se tornou Protagonista. Deixou a Química, na Universidade de Florianópolis, pela Alquimia do Teat(r)o – Poeta com espírito e formação científica, em 3 anos tornou-se um Aprendiz Mestre. Ele é quem Rasga o Travesseiro e no Final deposita um travesseiro de Plumas para o Bebê recém-renascido do Piloto descansar…

Ele e Camila tornaram-se os Corifeus do CORO – e são sintomas da Sabedoria desta Universidade, assim como muitos outros e outras.

Tomo uma por todos: Carol Castanho – a Máquina a Vapor que se transmuta em Máquina de Desejo do Teato, que chamamos de “Nouvelle Vague”.

As Elegantes Figurinistas e Camareiras ao mesmo tempo:

Sônia Ushyiama Souto, já veterana Mestra e Gueixa, na delicadeza com que realiza sua Arte de Pintura, Maquiagem, criação dos Figurinos-Paramento-Feiticeira, risca no chão de Terra o Hexagrama da Paz com Pemba: Céu embaixo, Terra em cima = Céu no Chão.

Cida – Mestra Catedrática das Camareiras desde 2001, regente do Coro de Camareiras em que se transformaram as Figurinistas Visagistas – Amanda Mirage e Rafaela Wrigg.

A Catedrádica em Tai-chi-chuan Luciana Bertolla, com a altivez de deusa grega zen, ministra esta Arte aos  Apredizes-Mestres da Universidade Antropófaga.

Matéria essencial pra quem atua na Pista do Teat(r)o Oficina, onde a atuacão se faz com os pés no Chão voltados para os 6 pontos Cardeais do Universo: Norte -Sul – Leste – Oeste – TerraSubterrânea – Céu Infinito –

exatamente onde está o Público, nas galerias e no jardim, com o Teto Móvel que se abre para os Universos,

e o Subterrâneo onde mora Onilê. É o básico para transmitir e receber a todos estes 6 pontos. O Tai-chi  foi retomado recentemente como iniação na Universidade

Antropófaga. É bastante aplicado em “Acordes”. Sonho em fazer rebolado ao som do Nô-Bossa Nova Tans-Zên-Iko.

Na Cozinha do BarRestaurante “Troca Troca entre Terrenos”, criada pelos atores do Coro da Terra  Alessandro Ubirajara e Bruno Nogueira, que trouxeram a Chef de Cozinha Bia Magalhãese o assistente de cozinha Francisco Feitosa.

Temos agora deliciosos Vinhos de Dionísios com comida leve do Nordeste que criam uma intimidade da MULTIDÃO entre si, antes de entrar no Oficina e depois do espetáculo, misturada com os Atuadores de Todas as Mídias de “Acordes”.

A Produção Executiva é das elegantes delicadas produtoras Ângela Destro e Tati Rommel, que operaram o milagre de uma estreia sem dinheiro.

Milagreira Mor, nossa amada Produtora Ana Rúbia, se deu tanto para acontecer “Acordes” que está dando um tempo. É a produtora da Epopeia de nos ter levado a Canudos com “Os Sertões”, de termos corrido o Brasil com as DIONISÍACAS e produzido MACUMBA ANTROPÓFAGA 2011  2012. No que estreamos agora pediu Água e um Travesseiro. La Rúbia merece. Para ela não é uma Ajuda, mas Férias Merecidas. Espero seu retorno reciclado para outra monstruosidade, “CACILDA !!! – na GLÓRIA TBC”.

A administradora Simone Rodriguez – que agora comparece em todos os espetáculos, feliz servindo na Bilheteria, no Bar, onde possa se dar.

Somos patrocinados pela Petrobras, mas o dinheiro deste ano somente chegou em parte na Boca da Estreia. Todos trabalharam sem salários até agora. Só há poucos dias chegou a 2ª parcela que nos pagará o nosso 1º salário.

Estreamos em Temporada Popular, pelo contrato com a Petrobras. Gostamos destas temporadas, mas essa delícia não sutenta a Cia. Mesmo lotado o dinheiro se divide mal para mais de 60 pessoas.

Neste tempo minha Indenização, concedida pela Anistia por ter sido minha pessoa Torturada, concedida das mãos de Paulo Abramo, titular da Secretaria Nacional de Justiça, numa linda cerimônia aqui no Oficina, paradoxalmente foi investida em parte nesta Produção. Incrível, a Tortura virando moeda de Produção?!

A limpeza que vibra no Espaço, graças ao zelador deste Terreiro Eletrônico Anderson Puchetti, e aos faxineiro(a)s Silvano Brito, Flávio dos Santos, Roseli Ferreira e Lucimar Nascimento, que fazem o Encantamento de Limpar o Espaço que depois de terminada a peça, com penas de Galinha, Sangue, parece um lugar onde houve ou uma Orgya ou uma Chacina.

Todos estes sintomas revelam a mudança radical que gera o trabalho de Teat(r)o criado numa Universidade Antropófaga através de temas de TragiKomédyOrgya de Arte que propiciem a incorporação inteligente da percepção e a vinda do inconsciente do bárbaro tecnizado, contaminando a todos.

“Acordes” cria o sentimento de vontade de recusa do que não mais interessa no nosso modus vivendi capitalista e nos coloca frente ao desafio de encontrar depois da recusa o sabor da sabedoria do gosto indígena antropófago, gosto pela carne humana e tudo que existe e que é considerado pelos 1ºs Habitantes da parte do mundo onde nós brasileiros habitamos, sagrado.

Assim como existe a “Gaia Ciência” de Nietzche, existe um profundo saber, uma science, a ser continuada: a da Sagração da Terra, de todos os corpos que a habitam, minerais, vegetais, animais, humanos, transumanos, do sampleamento das invenções técnicas de todos os povos e das saídas e Invenções que a Universidade Antropófaga trará.

“Só me interressa o que não é meu”.

ACORDES

Inicia-se  na crista da Crise Global
a cada instante ,de cada Hoje
fim de  2012
nos indivíduos “pessoas”,
multidões de”pessoas”
e nos “não mais pessoas”  encaretados como “celebridades commodities” que pedem SOS  
Essa Morte Iniciática vira movimento velozmente irreverssível
quando  escolhemos não    aceitar
nossa  criação  produtiva de “pessoas”
em troca da ajuda
ás  não mais  “pessoas” ,mas  as mascaras das  “commodities”
q  imploram aos Estados
o SOS pras  trilionárias gambiarras Finaceiras-Militares-Evangélicas Fundamentalistas de todos os Monoteísmos
para salvar o que como tudo um dia não tem mais “Salvação”
Os “Commodities” querem concertar
o que não  tem mais concerto
o desmantelamento da Desordem do Capital
como “modus vivedi” de assassinatos em massa das “pessoas”
Tudo a troco  da AUSTERIDADE
catradoras das  “pessoas”
da  quantidade   e da qualidade bagaceira  da produção e pior, da propia vida
Nunca  se viveu um momento em que até os cartões de créditos afinaram sua presença como materia .
Os ultimos q lançados no Mercado são feitos de  um lamina tão fina, tão ordinária que temos de cuidar muito pra não se quebrarem
Tudo começa com Santos Dumont
com o motor-coração  acionado pelos pedais em sua bike-levantao 1º voo do início no despertar da  humanidade
Vem a Guerra de Trincheiras sangretas e Aviões Bombardeadores de 1914
Fim da Belle Epoque
Vem os   fabulosos anos  20
Até o Brasil globaliza-se com o Café
Vem 1923- O Piloto  Lindenberg atravessa sólitáriamente os ares do Atlântico
de Nova York á Paris
Brecht e Kurt Weil extasiados como a Multidão Mundial ,cria  a Ode para este Herói:“O Voo sobre o Oceano”
Vem o 1º Desmantelamento do Capitalismo:
A Crise de 29
O Capitalismo busca salvação  na Industria Bélica
Lindenberg filia-se á Aviação Nazista
O heroi de Brecht  estava “Acordes com o que não se devia estar”
Breht o renega faz cair seu avião na peça
“A Importância de Estar de Acordo”
q antropofagiamos como “ACORDES”
 
Brecht cai do alto de sua história
abandona o teatro digestivo ,cria as peças nada didáticas como são chamadas no Brasil
mas de SACAÇÃO
Nesta peça, o  voo de Lindenberg explode no ar e cai no chão
não mais solitário mas com 3 Aviadores Mecânicos
e  pede SOS para os propios Coros dos Bombardeado da Terra 
Brecht neste texto escreve o Papel  para a Protagonista=A MUltidão Presente nos lugares em que este rito é realizado
defendendo a Vida
negando como as Multidões mundiais de hoje negam o SOS ao Capitalismo
Vem a  Revolução Paulista de 32
Santos Dumont num banho de chuveiro do  Grande Hotel Guarujá
ao ouvir os bombardeios de aviões
sobre Mogí das Cruzes
tragicamente assume-se como
o  “inventor da maquina de destruição da humanidade”
suicida-se no própio nó de gravata q inventou
Aí começa a SACAÇÃO DA MORTE INICIÁTICA
de todos os que estão  dentro desta Lehrstuk
Isto é dentro de cada um e todos nós
Esta Lehrstuk  inspirada nos exercícios espirituais de auto-precepção dos Jesuistas no “Teatro Nô Japonês”
os Aviadores do Céu como Shitês =Coro do Céus
o Coro da Terra como Wakis
o Público Presente como a Multidão  Ativa ,  interpretamos todos,
inclusive nós mesmos
Tecno-Artistas Ensaiados,
cada uma das apresentações como uma iniciação dentro de nós, de todos nós,
na Morte Iniciatíca
de tirarmos progressivamente nossas mascaras que ainda precisam da Violência
e da ajuda no Capitalismo Agonizante
á rencontramo-nos na evolução da ação  como “pessoas”
A Partir da Cena em que a Multidão e o Coro da Terra negam a ajuda do Travesseiro e do Copo d’Agua aos bombardeadores
O  Corifeu Roderick Humeres rasga o Travesseiro de Plumas  e a Coriféia Camila Mota derrama o Copo d’Agua
Não há mais volta
O Piloto e os Aviadores fazem
este percurso guiando-nos á todos,
culminando clareza na Cena da Pagelança
em que o  Narrador Bertolt Brecht  Marcelo Drummond
e a Narradora Helen Weilgel , Luiza  Lemertz
nos levam a estarmos“Acordes” com a Tempestade ,Morte ,ao  não nos grudarmos,
as coisa,á Vida, aos pensamentos pra atinfirmos  os Acordes de um Voo de Paz
O Piloto que traz a linha continua da Ação da Morte Iniciática na Cena da  Prova dos 9 em q a Multidão e os Coros Ensaiados perguntam aos Aviadores
se resta alguma coisa ainda neles de “ pessoa”
Os Aviadores Mecânicos reduzem-se á sua menor dimensão e reconhecem-se pessoas
ao passo que o Piloto
diz  seu nome como uma Celebridade domomento da Revista Caras
e depois contraditoriamente exalta a liberdade individual chamando-se Nietzche
mas perde a Cara  ao perder seu Avião
nas mão  dos Coros da Terra
tornando-se Irreconhecível
e incapaz de Cantar seu Bode
sai de Cena mudo
por perder seu único papel
e atravessa o Portal de sua ultima etapa na Viagem Iniciática a Morte
Retorna Imenso como Seu Schimitt
um Boneco imenso como o Papa
que alias vestiu-se com os Paramentos desta Maquina de Não Pessoa na PUC
apoiando os que não querem o retorno do dominio  nesta Grande Universidade Laica do  Fundamentalismo Catolico Apostólico Romano
no País do Catolicismo Ecumênico e Antropófago
Dois Palhaços Parteiros Assassinos das Mascaras Caretas das Comoditties
submetem Seu Schimitt Papa ao rito Dionisíco do Despedaçamento da Mascara Mortuária das Commoditis
Uma vez decapitado  o Cabeção Figurino da Mascara Assassina juntamente com uma enorme Melançia decepada pelo Ator Glauber Amaral q faz Shibata
tiram dos escobros da Máquina do Fetiche da Commoditie raladora da carne humana ,
 a “pessoa” viva do  Ator Guilherme Calzavara
q fazia  o Piloto
recem nasce da Morte Iniciática
Bebê Chorão
Helio Oiticica BB Narradoranuncia a ORNITOFAGÍA
 a devoração da Cabeça Melancia  do próprio pelo própio  Piloto  e da Ave Avião
Os Coros de “pessoas” Cantam os Acordes finais convidando a Multidão para um novo Vôo
“Surubando a Terra
a sí mesmo
assim mesmo
a tudo a todos
Goza”
 
Corifeu– e Larga
CoriféíaToca em Frente
 
O avião decola para o Terreno do entorno que Oficina Uzyna Uzona ocupa , aterra no Helioporto no alto do  SAMBAQUIS ,montanha dos   destroços da Sinagoga, das Casas Tombadas, das propias Torres do Grupo Silvio Santos
com a MULTIDÃO este  TABU vira  TOTEM
Local onde será erguido o TEAT(r)RO DE ESTÁDIO OSWALD DE ANDRADE PRA ser INAUGURADO NA   COPA DA CULTURA DE2014 com a peça de Oswald” O HOMEM E O CAVALO”

Ió! Querida Suzana

Noêmia  insiste que eu tenha dito “fora Ana Cintra”.
o que está gravado é uma cena em que o Segundo Palhaço propõe para cortar uma das partes do Corpo do papa dizendo fora com a perna esquerda
e logo a seguir fora com Ana Cintra, mas eu não disse nada disso
E esse papo de q o Boneco vestido de Branco com Mitra e Cetro , ainda chamado Dona Benta era um Padre, não  engulo
Se você puder passar esse email para Olivia Florença por favor passe, informe-a. 
 
Tenho escrito pra você como um desabafo talvez pelo sobrenome, pensando q você possa ser parente  do Paulo Singer, mais sei que o Vaticano da “Folha  de São Paulo” é Super Burocrático, Autoritário, como seu proprio email revela, voltado para sua freguesía da classe média, atende, presta serviço à “educação” de rebanho, servil, hipócrita desta classe e a seus grandes anunciantes da Alta Burguesia
Se você é Obundsman, você  ouviu as partes e parece que o Ombudsman deve estar acima da Redação (ou é balela  da Folha que é assim?)
Você tem o Poder humano de exercer sua Vontade de Poder e escrever se você leu tudo q escrevi que conclusão você tira disso tudo 
“O ombudsman pode criticar tudo, mas não manda em nada”.
Segundo esta sua máxima, então o Obundsman é uma Pau Mandada ? Q horror saber disso!!!
Corta essa
Tenho lido você e tenho visto q você é mais corajosa e menos submissa do que está se mostrando agora
Exerça teu Poder livremente até se quiser discordar de tudo q acho
Tenha Coragem diante desta Obediência Servil de Escravo
 
Com Todo Amor Humor e Muito Mais Ainda
só Respeito não tenho, porque tomei pra mim  uma fala de Gorki em “Pequeno Burgueses”: Não me respeite porque eu não respeito ninguém.